Israel National News / Reprodução

Em uma reunião realizada na quinta-feira com familiares de reféns falecidos, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou que o país aceitou a nova proposta de acordo apresentada pelo enviado dos EUA, Steve Witkoff.

No entanto, Netanyahu expressou ceticismo sobre as intenções do Hamas. Ele afirmou que o Hamas ainda não respondeu à proposta e que Israel não acredita que o grupo terrorista retornaria o último refém. Por isso, Israel continuará lutando até que o Hamas seja eliminado e não deixará a Faixa de Gaza até que todos os reféns estejam em suas mãos.

Durante a reunião, as famílias questionaram como seria decidido quais reféns falecidos seriam devolvidos no acordo. Segundo o Israel National News, foi-lhes respondido que ainda não foi tomada uma decisão sobre o assunto e que, para Israel, todos os reféns falecidos têm o mesmo status.

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As famílias descreveram a reunião como “agradável e objetiva” e expressaram apreço pelo Gabinete do Primeiro-Ministro por ter iniciado a reunião após um longo período de espera.

Na quinta-feira, o grupo terrorista Hamas se pronunciou pela primeira vez sobre a nova proposta. Eles afirmaram que sua liderança está estudando a proposta de maneira responsável, visando preservar os interesses da nação, proporcionar alívio e alcançar um cessar-fogo permanente na Faixa de Gaza.

De acordo com a mídia árabe, a última proposta dos EUA inclui um cessar-fogo de 60 dias, durante o qual 10 reféns vivos e 18 corpos seriam devolvidos em duas fases na primeira semana. O plano estipula um cessar-fogo de 60 dias, durante o qual o presidente dos EUA, Donald Trump, garantiria a adesão de Israel ao acordo de trégua.

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