A Arábia Saudita executou um homem condenado por crimes de terrorismo, rejeitando as objeções de defensores dos “direitos humanos” que alegaram que ele foi condenado por crimes cometidos quando ainda era menor de idade. A execução ocorreu na Província Oriental e foi realizada contra Jalal bin Hassan bin Abdul Karim Labbad, um cidadão saudita.
De acordo com o Israel National News, Labbad foi condenado por “crimes terroristas”, incluindo a adesão a uma organização terrorista estrangeira. Ele foi considerado culpado pelo assassinato de um juiz no governo de Qatif e por disparar explosivos contra forças de segurança com a intenção de matar.
Labbad estava entre vários indivíduos sentenciados à morte por delitos cometidos quando tinham menos de 18 anos. Em outubro de 2023, a Anistia Internacional declarou que a Suprema Corte da Arábia Saudita havia secretamente mantido a sentença de morte para Labbad, um membro da minoria xiita do reino. Ele foi sentenciado por acusações de terrorismo junto com outras oito pessoas, incluindo Abdullah al-Derazi, que também era menor na época, por seu envolvimento em protestos antigoverno em 2011.
PUBLICIDADE
Em maio de 2025, especialistas da ONU pediram a libertação de Labbad e de outros quatro condenados por crimes cometidos quando eram menores de idade.
A Arábia Saudita tem enfrentado críticas internacionais há muito tempo por seu uso frequente da pena de morte. Grupos de direitos humanos argumentam que tais práticas entram em conflito com os esforços para melhorar a imagem global do país e atrair turistas e investidores.
O reino já realizou pelo menos 250 execuções este ano e está no caminho de superar as 338 execuções do ano passado, segundo dados reportados.