Na manhã de sexta-feira, ativistas do movimento “Tzav 9” e familiares de reféns realizaram um protesto próximo ao cruzamento de Kerem Shalom, bloqueando caminhões de ajuda humanitária destinados à Faixa de Gaza. Entre os participantes estava Shai Wenkert, pai de Omer, que foi sequestrado pelo Hamas e posteriormente libertado. Ele declarou: “Estamos aqui para pressionar o Hamas. Devemos parar o fornecimento de combustível ao Hamas — isso é sobre salvar os reféns e proteger a segurança de Israel. Exigimos: sem ajuda ao Hamas, ponto final.
Segundo o Israel National News, um dos ativistas no local afirmou: “Os caminhões de ajuda estão sendo bloqueados por cidadãos que amam o povo de Israel e vieram aqui de todo o país, no dia 602 da guerra, enquanto 58 reféns estão languidamente em cativeiro sem receber qualquer ajuda. Essa ajuda vai direto para o Hamas.
Na noite de quinta-feira, durante uma conversa entre famílias de reféns e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ele admitiu que um dos dois principais motivos pelo qual o Hamas permanece no poder é o lucro que obtém com a ajuda humanitária. Durante a conversa, o primeiro-ministro disse: “Hoje, para impedir que o Hamas tome controle da ajuda, estabelecemos quatro centros de distribuição gerenciados pelos Estados Unidos. O Hamas vê a ajuda sendo distribuída sem controlá-la.
Um parente de um refém respondeu: “Todos sabemos que isso não é verdade. Além da distribuição de ajuda gerenciada pelos EUA, ainda há caminhões operando pelo método antigo, indo diretamente para as mãos do Hamas. Até mesmo os centros de distribuição em si não estão funcionando corretamente.
Ela perguntou: “Senhor Primeiro-Ministro, quantos caminhões o senhor comprometeu-se a enviar por dia?” Netanyahu respondeu: “Não há compromisso com um número específico de caminhões.
