Abed Rahim Khatib/Flash90 / Israel National News / Reprodução

Em resposta à publicação do relatório de segurança alimentar do IPC sobre Gaza, o Coordenador de Atividades Governamentais nos Territórios (COGAT), MG Ghassan Alian, divulgou na sexta-feira um contundente contra-relatório que aborda as acusações tendenciosas sobre a situação humanitária na Faixa de Gaza.

O contra-relatório, preparado após uma revisão abrangente das alegações do IPC juntamente com órgãos profissionais, destaca sérias lacunas factuais e metodológicas, dependência de fontes tendenciosas e autocentradas originadas do Hamas, significativas inexatidões e mudanças nos critérios que comprometem a credibilidade do relatório.

De acordo com informações de Israel National News, o COGAT rejeita firmemente a alegação de fome na Faixa de Gaza, especialmente em Gaza City. “Relatórios e avaliações anteriores do IPC foram repetidamente comprovados como inexatos e não refletem a realidade no terreno. O relatório ignora deliberadamente os dados fornecidos aos seus autores em uma reunião realizada antes de sua publicação e desconsidera completamente os esforços realizados nas últimas semanas para estabilizar a situação humanitária na Faixa de Gaza.”

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“Assim como relatórios e avaliações anteriores do IPC sobre a situação humanitária em Gaza, este relatório ignora os dados sobre entregas de ajuda publicados pelo COGAT, bem como a exploração deliberada e cínica dessa ajuda pelo Hamas. A classificação de fome baseia-se em pesquisas telefônicas não publicadas, avaliações questionáveis pela UNRWA – alguns de cujos funcionários são operativos do Hamas – e ONGs locais. Tudo isso é acompanhado por especulações generalizadas e distorções de fato que não só comprometem a credibilidade do IPC, mas também refletem o mesmo padrão que temos visto desde 7 de outubro de 2023, quando instituições respeitadas e veículos de mídia se apressaram em amplificar falsidades e narrativas fabricadas contra Israel.”

O COGAT acrescentou: “Nas últimas semanas, foram tomadas medidas significativas para ampliar a quantidade de ajuda que entra na Faixa de Gaza, bem como para facilitar o processo de coleta dos cruzamentos pelas agências da ONU e organizações internacionais. Desde maio, mais de 10.000 caminhões de ajuda entraram em Gaza por meio da ONU, organizações internacionais e o setor privado – 80% dos quais transportavam alimentos. Essas medidas resultaram em um aumento substancial na disponibilidade e acessibilidade de alimentos em toda a Faixa de Gaza, levando a uma queda acentuada nos preços dos alimentos nos mercados e uma melhoria marcante no acesso para a população civil.”

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“O descaso flagrante pelo relatório do IPC em relação ao aumento contínuo no fornecimento de alimentos, água e ajuda médica durante os meses que ele referencia – e particularmente nas últimas semanas – é desprofissional, compromete a credibilidade de suas conclusões e levanta suspeitas de motivações políticas. Ao mesmo tempo, o relatório de resposta do COGAT adverte que essa omissão deliberada e a dependência de dados parciais criam uma falsa impressão para a comunidade internacional. Ao fazer isso, o relatório do IPC não só é tendencioso, mas também serve à campanha de propaganda do Hamas e prejudica a capacidade dos tomadores de decisão internacionais de compreenderem plenamente a situação na Faixa de Gaza.”

O Coordenador de Atividades Governamentais nos Territórios (COGAT), MG Ghassan Alian, enfatizou: “O relatório do IPC baseia-se em fontes parciais e não confiáveis, muitas delas afiliadas ao Hamas, e ignora flagrantemente os fatos e os extensos esforços humanitários liderados pelo Estado de Israel e seus parceiros internacionais. Em vez de fornecer uma avaliação profissional, neutra e responsável, o relatório adota uma abordagem tendenciosa repleta de graves falhas metodológicas, comprometendo assim sua credibilidade e a confiança que a comunidade internacional pode depositar nele.”

“Esperamos que a comunidade internacional atue de forma responsável e não se deixe levar por narrativas falsas e propaganda infundada, mas sim examine os dados completos e os fatos no terreno.

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