O novo presidente da Síria, Al-Juliani, foi entrevistado pelo jornal Jewish Journal e mencionou Israel. Ele afirmou que a era de bombardeios retaliatórios contínuos deve terminar, destacando que nenhuma nação prospera quando seus céus estão cheios de medo. Al-Juliani reconheceu que Síria e Israel compartilham inimigos comuns e podem desempenhar um papel importante na segurança regional.
Segundo o Israel National News, Al-Juliani expressou o desejo de retomar o acordo de desengajamento entre Israel e Síria, assinado após a Guerra do Yom Kippur em 1974. Ele ressaltou que os drusos da Síria não são peões, mas cidadãos profundamente enraizados e historicamente leais, merecedores de toda proteção legal. A segurança deles é inegociável.
O novo presidente da Síria também se referiu ao ex-presidente dos EUA, Donald Trump, como um homem de paz. Al-Juliani mencionou que ambos foram alvos dos mesmos inimigos e que Trump entende de alavancagem, força e resultados. Ele acredita que a Síria precisa de um mediador honesto que possa reiniciar o diálogo. Se houver a possibilidade de um alinhamento que ajude a trazer estabilidade à região e segurança para os EUA e seus aliados, Al-Juliani está pronto para essa conversa. Ele considera Trump o único capaz de reconstruir a região, unindo-a tijolo por tijolo.
Sobre o futuro, Al-Juliani disse que herdaram mais do que ruínas. Eles herdaram traumas, desconfiança e cansaço, mas também herdaram esperança, frágil, porém real.