Israel está se preparando para aumentar suas operações militares na Faixa de Gaza, especialmente na região norte, após o Hamas rejeitar a proposta de cessar-fogo de Witkoff. A rejeição foi vista em Jerusalém como uma recusa em participar do processo de negociação.
De acordo com informações de Israel National News, a decisão de intensificar a pressão militar resulta de avaliações que indicam que o Comandante da Brigada de Gaza, Az al-Din al-Haddad, atualmente detém grande influência dentro da Faixa e provavelmente dita as posições internas do Hamas.
Além das ações militares, mudanças são esperadas no que diz respeito à ajuda humanitária, especificamente na entrega de caminhões de alimentos e na criação de um centro adicional de distribuição de alimentos. Autoridades de segurança indicam que alterar a distribuição de alimentos impacta significativamente o Hamas e “mina as bases do Hamas”.
O Enviado Especial dos EUA para o Oriente Médio, Steve Witkoff, respondeu à resposta do Hamas, chamando-a de “totalmente inaceitável” e afirmando que ela “só nos leva para trás”. Ele enfatizou que sua proposta oferece “o único caminho para concordar com um cessar-fogo de 60 dias, durante o qual metade dos reféns vivos e metade dos falecidos retornariam para suas famílias, permitindo negociações contínuas de boa-fé para um cessar-fogo permanente”.
O Escritório do Primeiro-Ministro de Israel declarou: “Enquanto Israel concordou com o quadro atualizado de Witkoff para a libertação de nossos reféns, o Hamas persiste em sua recusa. Como o Enviado Especial Presidencial dos EUA para o Oriente Médio, Steve Witkoff, disse, a resposta do Hamas é totalmente inaceitável e é um passo para trás. Israel continuará seus esforços para trazer nossos reféns de volta e derrotar o Hamas.
Em uma mensagem às famílias, Gal Hirsch e o Quartel-General de Reféns e Pessoas Desaparecidas comunicaram que a resposta do Hamas ao quadro atualizado para a libertação de reféns foi rejeitada tanto por Israel quanto pelos Estados Unidos. “Queridas famílias, a resposta do Hamas chegou até nós e é inaceitável tanto para os EUA quanto para Israel. Enquanto Israel concordou com o quadro atualizado de Witkoff para a libertação de nossos reféns, o Hamas continua a rejeitar.
