O candidato a prefeito de Nova York, Scott Stringer, apresentou uma proposta para colaborar com a Liga Antidifamação (ADL) no uso de tecnologia avançada para monitorar redes sociais em busca de possíveis ameaças antissemitas. A iniciativa visa identificar e prevenir incidentes violentos antes que ocorram, especialmente durante períodos de tensões internacionais elevadas envolvendo Israel ou instituições judaicas.
Falando na Congregação Kehilath Jeshurun no Upper East Side de Manhattan, Stringer enfatizou a importância de medidas proativas para proteger a comunidade judaica. Ele destacou que os judeus nova-iorquinos, que representam cerca de 10% da população da cidade, foram alvo de mais de 62% dos crimes de ódio no início de 2025.
O plano proposto envolve a colaboração com o Mapa de Ódio, Extremismo, Antissemitismo e Terrorismo (H.E.A.T.) da ADL, uma ferramenta interativa que rastreia incidentes de ódio e extremismo nos Estados Unidos. A iniciativa seria supervisionada pelo Departamento de Polícia de Nova York (NYPD) e pelo Escritório de Gestão de Emergências, focando exclusivamente na detecção de ameaças críveis, sem violar a liberdade de expressão ou criar bancos de dados de vigilância.
De acordo com o Israel National News, Stringer sublinhou a urgência de abordar o aumento de incidentes antissemitas, observando que o ódio online frequentemente se intensifica em violência real contra indivíduos e instituições judaicas. Ele declarou: “O ódio pode começar online, mas não fica lá.
Esta proposta surge em meio a um esforço mais amplo da cidade para combater o antissemitismo, incluindo o recente estabelecimento do Escritório para Combater o Antissemitismo na Prefeitura pelo prefeito de Nova York, Eric Adams. O escritório visa monitorar incidentes antissemitas, aconselhar sobre ações legais e garantir que fundos da cidade não sejam alocados para organizações discriminatórias.
A iniciativa de Stringer reflete um reconhecimento crescente da necessidade de estratégias inovadoras para enfrentar a ameaça persistente do antissemitismo em Nova York. Ao aproveitar a tecnologia e parcerias comunitárias, ele busca criar um ambiente mais seguro para a comunidade judaica.