Um novo relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o órgão de fiscalização nuclear da ONU, revela que o Irã aumentou seu estoque de urânio enriquecido a níveis quase de armas nucleares.
De acordo com o Daily Wire, até o dia 17 de maio, o Irã acumulou 408,6 kg de urânio enriquecido até 60%. Esse número representa um aumento de 133,8 kg desde o último relatório da AIEA em fevereiro, o que corresponde a um aumento de quase 50%. O material enriquecido a 60% está a apenas um passo técnico de alcançar os níveis de 90% necessários para armas nucleares. Em fevereiro, o estoque estava em 274,8 kg.
O relatório adverte que o Irã é agora “o único estado não possuidor de armas nucleares a produzir tal material”, o que é uma “preocupação séria”.
Em janeiro de 2025, o diretor-geral da AIEA, Rafael Mariano Grossi, alertou que o Irã “acumulou material nuclear suficiente para várias armas nucleares, não apenas uma”.
A AIEA, que hesita em condenar abertamente o Irã, também declarou que a cooperação do Irã com a agência foi “menos que satisfatória” em relação aos traços de urânio encontrados por inspetores em vários locais no Irã: Turquzabad, Varamin e Marivan. O Irã nunca reconheceu esses locais como sítios nucleares.
A AIEA concluiu que as evidências encontradas nesses locais “levaram a agência a concluir que esses três locais, e outros possíveis locais relacionados, faziam parte de um programa nuclear estruturado não declarado realizado pelo Irã até o início dos anos 2000 e que algumas atividades utilizaram material nuclear não declarado”.
O Irã tem mentido sobre seu programa nuclear há anos. Em 2018, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, revelou que o Irã tinha um depósito nuclear clandestino em Turquzabad. O Irã negou a acusação, mas no ano seguinte, inspetores da AIEA detectaram a presença de urânio no local.
No sábado, em um raro pronunciamento durante o Sabbath judaico, Netanyahu respondeu ao novo relatório, afirmando que “o Irã está totalmente…