No último sábado, 30 de agosto de 2025, Israel marcou um ano desde que as Forças de Defesa de Israel (IDF) recuperaram os corpos de seis reféns executados por terroristas do Hamas em um túnel na Faixa de Gaza. Aproximadamente 100.000 israelenses se reuniram na Praça dos Reféns em Tel Aviv para homenagear as vítimas, enquanto familiares apelaram ao governo para negociar um acordo que traga seus entes queridos de volta para casa. Durante o evento, foi desvendada uma grande bandeira com o apelo ao ex-presidente dos EUA, Donald Trump, para “Fazer História”.
As execuções mergulharam Israel em luto. Os reféns, conhecidos como os “Belos Seis”, eram Eden Yerushalmi, Ori Danino, Carmel Gat, Almog Sarusi, Alexander Lobanov e o americano-israelense Hersh Goldberg-Polin. Jon Polin e Rachel Goldberg-Polin, pais de Hersh, compartilharam com Fox News Digital suas memórias do filho: “Como resumir em poucas palavras o que você quer que seja lembrado sobre seu único filho? Ele foi um presente, uma bênção, um ouvinte talentoso, engraçado, respeitoso e um cidadão curioso do mundo.
Segundo o Fox News, Hersh Goldberg-Polin, de 23 anos, junto com Eden Yerushalmi, de 24 anos, Carmel Gat, de 40 anos, Alex Lobanov, de 32 anos, Almog Sarusi, de 27 anos, e Ori Danino, de 25 anos, foram brutalmente assassinados pelo Hamas pouco antes de uma tentativa de resgate pela IDF em agosto de 2024. Os pais de Hersh acrescentaram: “Ele sempre terá 23 anos. Ele não era perfeito, embora a maioria de nós, pais, queira acreditar isso sobre nossos filhos. Mas ele foi, de fato, o filho perfeito para nós. Somos abençoados por tê-lo tido em nossa vida. Apenas desejamos que tivesse sido por mais tempo. Descanse em paz, doce menino.
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O aniversário das execuções coincide com uma nova operação de Israel na Cidade de Gaza, que gerou um intenso debate sobre se isso poderia colocar em risco os reféns restantes, considerando o que aconteceu com os “Belos Seis”. O Fórum de Famílias de Reféns e Desaparecidos alertou que um acordo para garantir a libertação dos reféns continua estagnado enquanto as operações da IDF avançam, chamando isso de “um lembrete doloroso da lição do ano passado: a pressão militar mata reféns.
O Fórum declarou: “Este pesadelo deve acabar! Por 694 dias, nossos entes queridos suportaram o inferno, e nós, como nação, perdemos todo o senso de direção. A escalada da pressão militar abandona os reféns vivos ao seu destino e deixa os corpos daqueles já mortos enterrados para sempre nos escombros de Gaza.
Na sexta-feira, a IDF anunciou que recuperou os corpos de dois reféns mantidos por terroristas palestinos em Gaza. Estima-se que 48 reféns ainda estejam na Faixa de Gaza, com 20 deles acreditados como vivos.
