Na manhã de sexta-feira, um alto oficial da Força Aérea de Israel informou a repórteres sobre o ataque às instalações nucleares e militares do Irã. O oficial declarou que a operação foi lançada após meses de planejamento durante uma guerra multifacetada e desafiadora. A missão, descrita como complexa e perigosa, ocorreu a 1.500 quilômetros de Israel e envolveu mais de 100 aeronaves. “O Irã é um inimigo destrutivo — estamos determinados a cumprir nossa missão”, afirmou o oficial.
De acordo com o Israel National News, o ataque teve como alvo figuras sêniores do regime, altos oficiais militares, cientistas nucleares, centros de comando e componentes de mísseis superfície-superfície, veículos aéreos não tripulados (UAVs) e sistemas de defesa aérea. O oficial descreveu a operação como em evolução e ressaltou que Israel continuará a agir com planejamento estruturado para atingir objetivos ofensivos e defensivos.
As condições operacionais para a missão foram cuidadosamente selecionadas, e o timing foi uma decisão exclusiva de Israel, escolhido para um lançamento forte e decisivo. Sobre o desafio de interceptar UAVs, o oficial explicou que Israel tem interceptado esses veículos há 615 dias. O país possui caças e elementos de defesa próximos e distantes ao longo de suas fronteiras, além de múltiplas camadas de defesa para prevenir danos ao front interno o máximo possível. “Não é hermético — o Irã tem capacidades significativas. Estamos fazendo todos os esforços, em coordenação com o Comando do Front Interno, para fornecer proteção ótima”, disse o oficial.
Quanto às sirenes que soaram por volta das 3h da manhã de sexta-feira em todo o Israel, o oficial explicou que a decisão de emitir um alerta amplo durante a noite decorreu da conscientização de que a operação poderia provocar uma resposta imediata do Irã, então o público foi alertado. Todo o país foi colocado em alerta, com o desejo de que todos estivessem preparados. A decisão foi tomada de que, dada a incerteza, era melhor ativar o sistema e acordar todos para garantir que estivessem próximos a espaços protegidos.
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“Graus às nossas ações — e outros fatores — ficamos positivamente surpresos por não ter havido retaliação imediata”, disse o oficial. O recente anúncio do Comando do Front Interno sobre diretrizes atualizadas seguiu uma avaliação das Forças de Defesa de Israel (IDF) de que atualmente têm controle temporário sobre a ameaça de UAVs, permitindo fornecer aviso prévio suficiente aos cidadãos israelenses para que busquem abrigo.
