Líderes do Grupo dos Sete (G7) iniciaram uma reunião no Canadá em 2025, com a intenção de abordar questões críticas como o conflito entre Israel e Irã e as tarifas impostas pelos EUA, enquanto buscam evitar confrontos com o presidente dos EUA, Donald Trump. Trump, que chegou ao Aeroporto Internacional de Calgary no domingo, 15 de junho de 2025, já ameaçou anexar o país anfitrião.
O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, destacou que suas prioridades incluem fortalecer a paz e a segurança, desenvolver cadeias de suprimento de minerais críticos e gerar empregos. No entanto, as tarifas de Trump sobre diversos países e os conflitos no Oriente Médio e na Ucrânia devem dominar as discussões durante o encontro.
De acordo com o Fox News, Israel e Irã realizaram novos ataques um contra o outro durante a noite de domingo para segunda-feira, elevando o número de mortos no conflito que começou com uma ofensiva israelense na sexta-feira. Pelo menos oito pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas em Israel após uma nova onda de ataques com mísseis lançados pelo Irã.
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Um oficial do G7 afirmou que os líderes planejam emitir uma declaração conjunta pedindo a desescalada do conflito. O chanceler alemão, Friedrich Merz, disse a repórteres que seus objetivos para o encontro incluem impedir que o Irã obtenha armas nucleares, garantir o direito de Israel se defender, evitar a escalada do conflito e criar espaço para a diplomacia. “Esta questão estará muito alta na agenda da cúpula do G7”, afirmou Merz.
O Irã manteve que seu programa nuclear é pacífico, e agências de inteligência dos EUA e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) declararam que o Irã não está buscando uma arma nuclear.
Na última vez que o Canadá sediou a cúpula do G7, em 2018, Trump deixou o evento antes de denunciar o então primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, como “muito desonesto e fraco”, e instruiu a delegação dos EUA que permaneceu a não endossar a declaração final apoiada pelos líderes do Japão, França, Reino Unido, Itália, Alemanha e Canadá. “Instruí nossos representantes dos EUA a não endossarem o Comunicado enquanto analisamos tarifas sobre automóveis inundando o mercado dos EUA!”, Trump postou no X, que na época ainda era conhecido como Twitter. A imagem marcante daquele encontro foi de Trump sentado com os braços cruzados de maneira desafiadora enquanto a então chanceler alemã Angela Merkel o encarava intensamente.
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Desta vez, as tarifas severas de Trump sobre muitos países ameaçam uma desaceleração econômica global, e os conflitos na Ucrânia, Gaza e agora entre Israel e Irã não parecem ter fim à vista. Outras questões que impactam os líderes mundiais incluem imigração, tráfico de drogas e novas tecnologias como a inteligência artificial.
