O deputado americano Ritchie Torres reagiu às declarações do candidato a prefeito de Nova York, Zohram Mamdani, que defendeu o uso da expressão “globalize the Intifada”. Torres pediu que o extremo esquerda demonstre a mesma empatia pelos judeus que demonstra por outras minorias.
“Mesmo que se estipule — para fins de argumentação — que ‘Globalize the Intifada’ não seja um chamado à violência (embora claramente seja), o que importa não é a intenção do falante, mas como a frase é recebida por muitos na comunidade judaica”, declarou Torres.
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“O extremo esquerda deveria tentar estender aos judeus a mesma empatia e sensibilidade que tão prontamente oferece a outros”, acrescentou.
Na terça-feira, Mamdani afirmou, em participação no podcast The Bulwark, que “globalize the Intifada” não seria um chamado à violência, mas apenas uma declaração de apoio aos direitos dos palestinos árabes. Ele ainda argumentou que o Museu do Holocausto dos EUA usou o termo “Intifada” para descrever o Levante do Gueto de Varsóvia.
“Acho que o que também é difícil é que a própria palavra foi usada pelo Museu do Holocausto ao traduzir o Levante do Gueto de Varsóvia para o árabe, porque é uma palavra que significa luta”, disse Mamdani.
Conforme relatado por Israel National News, a afirmação do socialista democrata foi condenada pelo próprio museu que ele tentou usar para justificar sua posição. O Museu do Holocausto dos EUA respondeu a Mamdani: “Explorar o Museu e o Levante do Gueto de Varsóvia para sanitizar ‘globalize the intifada’ é ultrajante e especialmente ofensivo aos sobreviventes. Desde 1987, judeus têm sido atacados e assassinados sob seu estandarte. Todos os líderes devem condenar seu uso e o abuso da história.”
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Mamdani continua atrás do ex-governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, na corrida pela primária democrata. No entanto, segundo o New York Post, a vantagem de Cuomo foi reduzida pela metade, e ele agora lidera Mamdani por 10 pontos percentuais. A primária será realizada na terça-feira, 24 de junho.
