O Ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa’ar, criticou veementemente o anúncio feito pelo Vice-Primeiro Ministro e Ministro das Relações Exteriores e Assuntos Europeus da Bélgica, Maxime Prévot, em 2023. Prévot declarou que a Bélgica, juntamente com outros oito países europeus, estava buscando impor sanções sobre mercadorias produzidas em comunidades judaicas na Judeia e Samaria.
“É lamentável que, mesmo quando Israel está combatendo uma ameaça existencial, que é de interesse vital para a Europa, haja aqueles que não conseguem resistir à sua obsessão anti-israelense”, escreveu Sa’ar em sua conta no X, em resposta ao anúncio de Prévot. “Vergonhoso!”
De acordo com o Israel National News, a declaração de Sa’ar foi uma resposta direta a uma postagem de Prévot, na qual o oficial belga afirmou: “A Bélgica, juntamente com outros oito Estados-Membros da UE – Finlândia, Irlanda, Luxemburgo, Polônia, Portugal, Eslovênia, Espanha e Suécia – solicita à Comissão Europeia que examine como o comércio de bens e serviços ligados a assentamentos ilegais no Território Palestino Ocupado pode ser alinhado com o direito internacional.”
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Prévot também mencionou que essa ação segue a Opinião Consultiva da Corte Internacional de Justiça, que claramente estabelece que os países terceiros devem abster-se de qualquer comércio ou investimento que ajude a sustentar uma situação ilegal no Território Palestino Ocupado.
“Manter o direito internacional é uma responsabilidade compartilhada. Em uma ordem internacional baseada em regras, a clareza legal deve guiar as escolhas políticas. Uma abordagem europeia unida pode ajudar a garantir que nossas políticas reflitam nossos valores”, concluiu Prévot.