Os rebeldes Houthis, apoiados pelo Irã, no Iêmen, acusaram na quinta-feira 11 funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU), detidos no início desta semana, de espionagem para Israel e os Estados Unidos.
Um oficial Houthi, falando à AFP sob condição de anonimato, declarou que os funcionários da ONU presos são acusados de espionar para a “agressão americana e israelense”. Ele afirmou que aqueles cujas acusações forem confirmadas serão encaminhados a julgamento.
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De acordo com informações de Israel National News, entre os detidos estão funcionários do Programa Mundial de Alimentos e do UNICEF, organizações que fornecem ajuda humanitária no Iêmen.
Além dos trabalhadores da ONU, dezenas de outras pessoas foram presas no sábado “sob suspeita de colaboração com Israel”, de acordo com uma fonte de segurança iemenita.
As prisões ocorreram após um ataque israelense na semana passada na capital iemenita, que visava autoridades Houthis. Em 29 de agosto de 2025, as Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram que eliminaram 12 altos funcionários Houthis no ataque.