Em 2023, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou uma abordagem diplomática para encerrar o conflito com o Irã, o que gerou preocupações para Israel e a região. Na terça-feira, 24 de junho de 2025, o presidente do partido Yisrael Beytenu e membro do Knesset, Avigdor Liberman, alertou sobre as possíveis consequências dessa decisão.
Em uma declaração publicada nas redes sociais, Liberman destacou os “extraordinários feitos militares” alcançados pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) e pelo serviço de inteligência Mossad durante a guerra. No entanto, ele lamentou o que considera um fracasso estratégico na conclusão do conflito. “O acorde final é particularmente amargo e dissonante”, escreveu, referindo-se à crescente pressão por negociações em vez da rendição total do Irã.
“Em vez de uma rendição incondicional, o mundo está entrando em um processo de negociação difícil e exaustivo”, afirmou Liberman. Ele argumentou que o regime iraniano não mostrou nenhuma disposição para abandonar suas ambições nucleares, o desenvolvimento de mísseis balísticos ou seu amplo apoio ao terrorismo no Oriente Médio e além.
Segundo o Israel National News, Liberman lembrou que, no início da guerra, já havia alertado sobre os riscos de deixar o regime iraniano enfraquecido, mas intacto. “Não há nada mais perigoso do que deixar um leão ferido”, escreveu.
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Ele enfatizou que um cessar-fogo sem um acordo decisivo e claramente definido seria um grave erro. “Certamente nos levará a outra guerra dentro de dois ou três anos, e sob condições muito piores”, alertou.