Israel National News / Reprodução

O Irã intensificou sua repressão contra a penetração de inteligência de Israel no país, causando pânico no regime de Teerã. Segundo o Israel National News, o governo iraniano iniciou uma operação abrangente de “caça ao homem” contra civis suspeitos de ligações com serviços de espionagem, principalmente o Mossad.

A Fars News Agency, afiliada ao Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC), informou que, nos últimos 12 dias de hostilidades, mais de 700 pessoas foram presas em todo o Irã sob suspeita de colaboração com serviços de inteligência estrangeiros, incluindo o Mossad de Israel, a CIA dos EUA e o MI6 do Reino Unido.

Durante os combates, três detentos suspeitos de trabalhar com Israel foram executados. Outros três foram executados na quarta-feira, apenas um dia após a declaração de um cessar-fogo. A televisão estatal iraniana exibiu o que alegou serem confissões de vários detentos, admitindo supostamente espionar para Israel.

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Além dos anúncios oficiais, a crítica doméstica está aumentando. Muitos cidadãos iranianos disseram a meios de comunicação em persa, incluindo a BBC, que receberam avisos do Ministério da Inteligência do Irã. Essas pessoas foram instruídas a se desconectar de grupos de mídia social ligados a Israel após seus números de telefone aparecerem nesses grupos, sendo advertidas de que a continuação do envolvimento poderia resultar em processos judiciais.

Grupos de direitos humanos e ativistas no Irã argumentam que a repressão é uma campanha sistemática do regime para silenciar dissidentes sob o pretexto de esforços de contra-espionagem. Eles afirmam que muitos detentos são inocentes e foram presos sem provas substanciais, como parte de uma tentativa de esmagar qualquer faísca de agitação civil.

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