Em 2023, o grupo terrorista Hamas divulgou um comunicado oficial acusando Israel de tentar assassinar a delegação de negociação da organização na capital do Catar, Doha, através de um ataque aéreo contra a liderança do grupo no país. Segundo o Hamas, essa tentativa foi uma “provocação flagrante” que prejudica a soberania do Catar e atrapalha os esforços conjuntos de mediação entre o Catar e o Egito.
De acordo com informações de Israel National News, o Hamas também negou, na época, a morte de Muhammad Deif na Faixa de Gaza, só reconhecendo meses depois que Deif havia sido eliminado.
A tentativa de assassinato em Doha falhou, e todos os membros seniores da delegação sobreviveram, mas cinco operativos foram mortos no ataque. Entre os falecidos estavam Jihad Labad, chefe do escritório de Khalil al-Hayya, e Maam al-Hayya, filho de Khalil. Além disso, três escoltas de segurança perderam a vida: Abdullah Abdelwahid, Mo’men Hassouna e Ahmed al-Mamlouk.
O Hamas também afirmou que, entre os membros do grupo, um oficial de segurança do Catar, Badr Saad Mohammed al-Hamidi, que trabalhava sob o Ministério do Interior do Catar, também foi morto no ataque.
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No comunicado, o Hamas argumentou que “essa ação prova mais uma vez a natureza criminosa da ocupação e sua disposição para sabotar qualquer oportunidade de acordo de cessar-fogo e troca de prisioneiros”.