Nos últimos dias, o Chefe do Estado-Maior de Israel, Eyal Zamir, apresentou um novo plano de combate intensificado ao escalão político, que fontes de segurança denominaram de “Plano de Tomada de Gaza”. De acordo com informações de Israel National News, a proposta recebeu apoio significativo entre os ministros do governo e é vista como uma alternativa viável à iniciativa de “cidade humanitária”, que deve enfrentar desafios consideráveis.
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O novo plano prevê uma operação militar mais ampla dentro de Gaza, com o objetivo de alcançar os objetivos da guerra, especificamente o retorno dos reféns e a desmantelamento do Hamas. O Chefe do Estado-Maior Zamir enfatizou que, caso as negociações para a libertação dos reféns fracassem ou se nenhum acordo for alcançado com o Hamas para encerrar a guerra dentro de 60 dias de um cessar-fogo, o plano será implementado.
A proposta foca na apreensão de mais território do que o atualmente controlado pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) e na instalação de uma presença militar em larga escala ao longo de rotas estratégicas em Gaza, com o intuito de aumentar a pressão sobre o Hamas. Halevi acredita que a estratégia pode avançar o progresso da guerra de maneira mais eficaz do que soluções humanitárias, como a cidade humanitária proposta.
Membros do Gabinete de Segurança de Israel observaram que o plano define claramente o objetivo central da guerra e expressaram seu apoio. No entanto, fontes próximas ao Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disseram que ele permanece determinado a alcançar um acordo para a libertação dos reféns e deseja esgotar os esforços diplomáticos antes de escalar as operações terrestres.