Em Ramallah, forças de segurança da Autoridade Palestina prenderam o empresário Samir Khalila. Khalila havia sido mencionado recentemente como candidato ao cargo de “Governador da Faixa de Gaza”, como parte dos planos para a fase “pós-guerra” em Gaza.
De acordo com informações de Israel National News, em uma entrevista concedida à Sky News cerca de um mês atrás, Khalila confirmou que havia aceitado servir como governador, mas ressaltou que sua aceitação dependia da aprovação da Autoridade Palestina e dos países doadores. Ele explicou que sua candidatura se baseava em sua independência e vasta experiência administrativa em cargos seniores dentro da Autoridade Palestina.
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Khalila também mencionou que havia realizado consultas aprofundadas sobre o assunto com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, o líder do gabinete Mohammad Mustafa e outros funcionários importantes.
Em resposta, um representante da presidência da AP acusou Khalila de se envolver em “comportamento vergonhoso” e de se desviar da posição oficial da OLP e da Autoridade Palestina, que se opõe a qualquer separação entre a Judeia e Samaria e a Faixa de Gaza.
“A Presidência Palestina condena as declarações de Samir Khalila e exige que ele cesse de espalhar falsas alegações e de tentar ocultar sua posição vergonhosa”, dizia o comunicado oficial.
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O comunicado ainda afirmava que a Faixa de Gaza é uma parte inseparável do “Estado Palestino”, e sua governança cabe exclusivamente à Autoridade Palestina e ao governo da AP.