O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, declarou na terça-feira que Israel concordou com os termos necessários para um cessar-fogo em Gaza e um acordo de libertação de reféns. Em uma publicação em sua plataforma Truth Social, Trump também instou o Hamas a aceitar o acordo, alertando o grupo terrorista de que a situação “piorará” caso não aceite.
“Meus representantes tiveram uma reunião longa e produtiva com os israelenses hoje sobre Gaza. Israel concordou com as condições necessárias para finalizar o cessar-fogo de 60 dias, durante o qual trabalharemos com todas as partes para acabar com a guerra”, escreveu o ex-presidente.
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“Os qataris e egípcios, que trabalharam arduamente para ajudar a trazer a paz, entregarão esta proposta final. Espero, pelo bem do Oriente Médio, que o Hamas aproveite este acordo, porque não vai melhorar — SÓ VAI PIORAR. Obrigado pela atenção a este assunto!”, acrescentou Trump.
Segundo o Israel National News, mais cedo na terça-feira, foi relatado que o Catar apresentou uma nova proposta a Israel pedindo um cessar-fogo de 60 dias, com oito reféns vivos a serem libertados no primeiro dia do cessar-fogo e mais dois no 50º dia.
O Kan News relatou os detalhes da proposta, acrescentando que o plano também inclui a libertação de 18 reféns mortos em três fases. Além disso, como parte da proposta, as Forças de Defesa de Israel (IDF) se retirariam do eixo de Morag, e o fluxo de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza seria aumentado.
Funcionários envolvidos nas negociações afirmam que há uma chance significativa de acordo, embora permaneçam desacordos entre as partes.
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, realizou uma série de discussões de segurança nos últimos dias sobre os reféns. Durante a guerra contra o Irã, as famílias dos reféns expressaram preocupação de que a questão seria removida da agenda pública e não avançada ativamente pelo governo.
Nas últimas semanas, houve um impasse nas negociações sem progresso significativo. No entanto, Trump expressou otimismo nos últimos dias sobre a possibilidade de um cessar-fogo em Gaza.
