Durante a Operação Leão em Ascensão contra o Irã, a República Islâmica tentou atacar Israel no campo cibernético. Segundo o Israel National News, houve dezenas de tentativas de ataques iranianos durante os 12 dias de combate, incluindo esforços para penetrar nos sistemas do Comando Interno de Israel.
De acordo com altos funcionários das Forças de Defesa de Israel (IDF), algumas dessas tentativas resultaram em “sucessos locais”, mas foram direcionadas apenas a empresas civis que prestam serviços ao IDF. Os sistemas militares em si permaneceram seguros, e nenhuma interrupção foi causada à continuidade operacional.
O Irã identificou que subcontratados civis, parte da cadeia de suprimentos de defesa, eram alvos mais vulneráveis e, portanto, tentou roubar informações ou interromper suas atividades.
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Além disso, houve uma tentativa de invasão dos sistemas do Comando Interno. Essas tentativas foram malsucedidas, e os sistemas funcionaram plenamente durante toda a campanha.
Órgãos de segurança, incluindo o IDF, o Shin Bet e a Diretoria Nacional de Cibersegurança, entraram em contato com as empresas atacadas e ofereceram assistência. Em alguns casos, soldados da Brigada de Defesa Cibernética foram enviados para lidar diretamente com os ataques. As empresas também receberam apoio para fortalecer suas camadas de defesa, em um processo chamado “elevação das muralhas”.
Um alto funcionário de segurança declarou: “As muralhas do IDF são fortes, mas precisamos considerar que, como qualquer fronteira física, a linha de defesa cibernética pode sempre ser violada. Nossa missão é identificar essas vulnerabilidades com antecedência e estar melhor preparados para um confronto adicional com os iranianos.