(Michael Ho Wai Lee/SOPA Images/LightRocket via Getty Images) / Fox News / Reprodução

Em uma decisão surpreendente, membros do Parlamento Europeu recusaram, na quinta-feira, um pedido para homenagear Charlie Kirk com um minuto de silêncio na câmara. Kirk, de 31 anos, foi assassinado na quarta-feira enquanto discursava para estudantes na Universidade do Vale de Utah, causando um impacto profundo em todo o país.

Charlie Kirk era conhecido por mobilizar jovens conservadores e estava frequentemente presente em campi universitários com a organização Turning Point USA. O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, o descreveu como “o melhor da América”.

Conforme relatado por Fox News, a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, descreveu o ataque a Kirk, quando ele foi morto a tiros, como “uma ferida profunda para a democracia”.

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O deputado sueco Charlie Weimers, do grupo Conservadores e Reformistas Europeus, solicitou na quinta-feira que os colegas interrompessem os trabalhos na casa e declarassem que “nosso direito à liberdade de expressão não pode ser extinto”. O pedido de Weimers foi apoiado por membros do partido alemão AfD e do movimento francês Identidade e Liberdades.

No entanto, a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, negou o pedido, afirmando que as regras procedimentais exigem que os tributos sejam formalmente submetidos na abertura de uma sessão plenária. Como a sessão já havia ocorrido na segunda-feira, Metsola observou que um tributo ainda poderia ser agendado para outubro.

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Quando Weimers tentou ceder seu tempo restante de fala para um momento de silêncio, a vice-presidente Katarina Barley o interrompeu, o que provocou protestos de batidas nas mesas por parte dos parlamentares de direita na câmara. “Nós discutimos isso, e você sabe que a presidente disse não a um minuto de silêncio”, disse Barley, enquanto membros de centro e de esquerda aplaudiam.

Fora da câmara, o deputado húngaro András László, do partido Fidesz, acusou o Parlamento de hipocrisia, apontando que o órgão havia homenageado George Floyd anteriormente, mas recusou a homenagem a Kirk.

Alguns parlamentares também postaram online imagens com a frase “Eu sou Charlie”, fazendo referência ao slogan do ataque ao Charlie Hebdo em 2015.

Metsola defendeu a decisão como consistente com o procedimento parlamentar e ofereceu condolências. “Nossos pensamentos e orações estão com sua esposa e filhos pequenos — que foram o alicerce de sua vida”, disse ela.

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