O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, está programado para se encontrar com o presidente dos EUA, Donald Trump, nesta segunda-feira, 7 de julho de 2025. O encontro ocorre pouco mais de duas semanas após os EUA realizarem ataques contra o programa nuclear do Irã, em apoio a uma operação militar prévia conduzida por Jerusalém.
De acordo com informações de Fox News, o Pentágono declarou na semana passada que os ataques atrasaram o programa nuclear de Teerã em até dois anos. Apesar do aparente sucesso das missões, várias questões de segurança ainda estão em pauta para a reunião de hoje.
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Durante uma coletiva de imprensa antes do encontro, John Hannah, membro sênior do Instituto Judaico para a Segurança Nacional da América (JINSA), especializado em defesa e estratégia, afirmou: “Entramos em uma nova era da parceria estratégica EUA-Israel como resultado deste conflito”. Ele se referia aos ataques contra o Irã, destacando que, pela primeira vez na história, os Estados Unidos e Israel realizaram operações ofensivas conjuntas contra as capacidades militares de um adversário comum.
Especialistas concordam que Trump e Netanyahu abordarão o futuro das relações entre EUA e Israel, não apenas no que diz respeito à contenção do programa nuclear iraniano, mas também porque o líder judeu buscará consolidar esse nível de apoio dos EUA. Michael Makovsky, presidente e CEO da JINSA, disse a repórteres que Netanyahu tentará convencer Trump sobre a importância de Israel como aliado crítico para o restante de seu mandato.
Quando questionados pelo Fox News Digital se esperavam que o presidente fornecesse a Israel mais ajuda militar, como os bombardeiros B-2, como sugerido em alguns relatórios recentes, os especialistas mostraram ceticismo devido à natureza sofisticada das armas.
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Enquanto Netanyahu busca consolidar o apoio dos EUA para Israel, Trump também visa aproveitar a ajuda que Washington já forneceu para garantir vitórias políticas em casa.
