O major-general da reserva Moti Almoz, ex-porta-voz das Forças de Defesa de Israel e antigo chefe da Diretoria de Pessoal, falou na noite de sábado, 13 de setembro de 2025, à emissora Channel 12 News de Israel, discutindo possíveis cenários para Gaza após o massacre de 7 de outubro de 2023.
Almoz afirmou que a vitória sobre o terrorismo é um conceito evasivo, destacando a necessidade de Israel considerar uma administração militar em Gaza se não houver alternativa viável para garantir a segurança nacional.
Se você andar por Judeia e Samaria hoje, verá coisas que antes eram controversas, mas agora são fatos concretos – comunidades prósperas que melhoram a situação de segurança, disse ele.
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Ao se referir a Gaza, Almoz comentou que o terrorismo lá é como uma doença crônica. Ao olhar para a realidade, especialmente após 7 de outubro de 2023, entende-se que o ódio não desaparecerá por si só.
Ele defendeu que uma presença israelense sustentada em Gaza é essencial para prevenir ataques futuros. Para garantir que isso não aconteça novamente, não há como evitar – é preciso estar do outro lado. Isso se chama perímetro. E acho que esse perímetro pode se erodir, assim como aconteceu no passado.
Assentamentos trazem tranquilidade, declarou ele. Pode soar fascista ou racista, mas, no final, traz mais segurança do que exige.
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Sobre os reféns, Almoz reconheceu que eles provavelmente só serão devolvidos por meio de um acordo, e previu que haverá combates em Gaza por pelo menos os próximos dez anos – possivelmente até combates intensos.
Não se pode derrotar o terrorismo sem controlar tanto o território quanto a população, acrescentou. Essa é uma lição que todo exército no mundo aprendeu.
De acordo com o Israel National News, quando questionado se apoia o estabelecimento de uma administração militar em Gaza, Almoz respondeu: Não estou entusiasmado com isso. Acho que devemos fazer tudo para evitá-lo. Mas se for necessário para garantir a segurança de Israel, então vamos fazer.