Uma conferência internacional contra o antissemitismo ocorreu nesta semana em Antuérpia, na Bélgica, reunindo mais de 300 participantes em resposta ao agravamento do ódio aos judeus no país.
Michel Kotk, do Centro de Informação e Documentação Judaica, apresentou um quadro sombrio da situação.
Judeus foram declarados animais na Bélgica, e acadêmicos seniores alertaram sobre envenenamento em instituições educacionais. Marten Boudry, da Universidade de Ghent, afirmou que o mundo acadêmico está envenenado, enquanto Mark Kogan, professor de direito internacional, chamou a Bélgica de laboratório do antissemitismo europeu.
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Um orador proeminente foi o imã Hassan Chalghoumi, chefe do Conselho de Imames na França, que declarou que não pode haver negociação com o Islã radical.
Nigel Godrich, da Coalizão Europeia por Israel, argumentou que no sistema educacional belga a história e o mapa-múndi estão sendo reescritos.
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A conferência contou com participantes notáveis, incluindo a embaixadora de Israel, Idit Rosenzweig, o primeiro-ministro da Bélgica, Bart De Wever, e o rabino Pinchas Padwa, que desejou um bom ano ao primeiro-ministro.
De acordo com o Israel National News, Ralph Fais, vice-chefe do Centro de Informação e Documentação Judaica, descreveu uma mudança dramática na situação da comunidade judaica: os cerca de 30.000 judeus belgas viveram em paz por décadas, com poucos incidentes antissemitas, mas hoje isso é uma preocupação diária, e muitos estão considerando se mudar para Israel ou para os Estados Unidos.
O debate se concentrou na propagação do antissemitismo no judiciário, na mídia, na política e na educação. A Bélgica adotou posições críticas em relação a Israel e abriga manifestações antissemitas.
A mensagem principal transmitida no encontro foi que apenas por meio da unidade e da determinação é possível enfrentar o monstro de muitas cabeças do ódio aos judeus, como os organizadores denominaram o fenômeno.
Hoje, em 15 de setembro de 2025, esse evento destaca a persistência de ameaças antissemitas na Europa.