Kan News / Israel National News / Reprodução

Em um segmento investigativo recente, a rede Al Jazeera, do Catar, dirigiu sua atenção para as comunidades de Maoz Esther e Or Ahuvya, localizadas em colinas na região de Israel. O relatório da emissora tentou retratar esses assentamentos como extremos e perigosos, mas residentes e outros comentadores entrevistados contestaram essa visão, afirmando que o que é visto como ameaçador é, na verdade, a presença de uma vida comunitária judaica robusta.

Um entrevistado disse aos repórteres: “O perigo deles é que há famílias, meninas e meninos lá”, acrescentando que as comunidades representam “o cerne das vilas judaicas e não apenas postos avançados aleatórios que nenhuma mídia, especialmente as de língua árabe, consegue alcançar”.

Os comentadores do programa delinearam uma narrativa mais ampla, descrevendo as comunidades não apenas como ações isoladas, mas como partes de uma visão estratégica supostamente expansiva, que eles afirmaram visar estender influência por várias regiões vizinhas.

A Al Jazeera também citou uma jovem mulher dos assentamentos que respondeu às alegações de que os residentes são militantes: “Não somos apenas garotas que foram morar em uma colina. Estamos aqui em guerra pela nossa terra”, declarou ela.

PUBLICIDADE

Maoz Esther foi estabelecida há 18 anos e passou por renovação há sete anos por grupos de jovens homens e mulheres. Apesar de demolições repetidas realizadas pela Administração Civil de Israel e condições de vida desafiadoras — e independentemente da localização do local em terras descritas no relatório como “terras privadas palestinas” — a comunidade relata crescimento constante. Atualmente, ela inclui cerca de 19 famílias, mais de 50 crianças, uma yeshiva e um seminário.

Or Ahuvya, fundada há cerca de um ano e meio por um grupo de jovens mulheres de Maoz Esther, é descrita pela comunidade-mãe como uma continuação da mesma trajetória pioneira. Apesar das demolições e condições difíceis em uma elevação de aproximadamente 900 metros, Or Ahuvya abriga uma yeshiva para meninas, um movimento juvenil e duas famílias residentes.

PUBLICIDADE

De acordo com o Israel National News, representantes de Maoz Esther afirmaram que o artigo da Al Jazeera confirmou convicções de longa data na comunidade: que a presença de judeus na terra é o que mais incomoda seus oponentes. Eles enfatizaram, no entanto, que sua motivação vai além do confronto. “Estamos aqui porque esta é a nossa terra — estamos esperando ver judeus vivendo em toda a Terra de Israel”, declarou a comunidade.

Icone Tag

PUBLICIDADE

Possui alguma informação importante para uma reportagem?

Seu conhecimento pode ser a peça-chave para uma matéria relevante. Envie sua contribuição agora mesmo e faça a diferença.

Enviar sugestão de pauta