Em Houston, nos EUA, o diretor interino da Agência de Imigração e Alfândega (ICE), Todd Lyons, nomeado pelo presidente dos EUA Donald Trump, criticou juízes liberais por criarem obstáculos às deportações em massa, baseados em opiniões pessoais, durante uma entrevista recente.
Lyons descreveu os esforços para bloquear políticas chave de imigração como extremamente frustrantes e reconheceu que eles impactam negativamente as operações de prisão e deportação direcionadas a imigrantes ilegais criminosos que circulam pelo país.
Todo dia parece que enfrentamos algum tipo de decisão adversa que afeta como fazemos nosso trabalho, afirmou Lyons.
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O que estamos vendo é que, muitas vezes, quando juízes emitem opiniões baseadas em suas próprias visões, eles vão contra a forma como o Congresso dos EUA escreveu a lei. E às vezes temos líderes congressionais reclamando do que estamos fazendo, acrescentou Lyons. Bem, eles têm o poder de mudar isso.
Tudo o que a ICE está fazendo é aplicar a lei da forma como foi escrita e como o Congresso dos EUA a estabeleceu, disse ele. Então, acho que essa é a maior frustração para nós, não só pelos obstáculos que impedem nossa missão de aplicação da lei, mas pelo fato de serem barreiras baseadas na opinião de alguém que não gosta do que a ICE faz.
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De acordo com o Daily Wire, o juiz distrital dos EUA Charles Breyer, irmão mais novo do ex-juiz liberal da Suprema Corte dos EUA Stephen Breyer, bloqueou recentemente o presidente Trump de usar os cerca de 300 soldados da Guarda Nacional restantes em Los Angeles para se envolverem em prisões, apreensões, buscas, confiscação, patrulhas de segurança, controle de tráfego, controle de multidões, controle de tumultos, coleta de evidências, interrogatórios ou atuação como informantes, a menos que os réus atendam aos requisitos de uma exceção constitucional ou estatutária válida.
A Suprema Corte dos EUA também derrubou recentemente uma ordem separada de um juiz distrital dos EUA que barrava agentes de imigração de conduzirem patrulhas itinerantes na Cidade dos Anjos.
A juíza distrital dos EUA Paula Xinis, nomeada pelo ex-presidente dos EUA Barack Obama, decidiu em agosto que o governo Trump não pode deportar o acusado de ser membro da gangue MS-13, Kilmar Abrego Garcia, para Uganda por enquanto, após acusá-lo de contrabando de pessoas.
Xinis ordenou anteriormente que o governo Trump tomasse todas as medidas disponíveis para facilitar o retorno de Abrego Garcia depois que ele foi deportado para El Salvador em março, apesar de um erro administrativo.
Oficiais do governo Trump estabeleceram uma meta de deportar 1 milhão de imigrantes ilegais por ano. Até o final de agosto, a ICE havia deportado mais de 332 mil imigrantes ilegais, de acordo com o Departamento de Segurança Interna dos EUA.
Embora o número mais recente supere o do ano fiscal anterior, quando 271 mil imigrantes ilegais foram deportados, o ritmo atual das deportações fica aquém da meta ambiciosa do presidente.
Lyons, no entanto, expressou confiança de que a ICE alcançará esse número com as operações de rua da agência, combinadas com o incentivo para que imigrantes ilegais se deportem voluntariamente.
O governo Trump ofereceu pagar por voos comerciais para aqueles que desejam deixar o país por conta própria, além de entregar um bônus de saída de 1.000 dólares.
Acho que vamos ver nosso número aumentar, definitivamente com o aplicativo CBP Home e aqueles que decidirem partir por conta própria, disse Lyons.
Lyons, que afirmou planejar se aposentar em um ou dois anos, também compartilhou sua visão de sucesso ao final da campanha histórica de deportações do governo Trump.
No final, se tivermos feito o nosso melhor para erradicar a MS-13, se tivermos tido um impacto significativo no problema do fentanil que afeta quase todos os estados, se formos capazes de localizar e encontrar todas as crianças desacompanhadas, se formos capazes de mostrar que todas as ameaças à segurança pública foram removidas, para mim isso é sucesso, para mim isso mostra que a ICE cumpriu sua missão de aplicação da lei como deveria.
