A unidade de promotoria do Distrito de Judeia e Samaria, em Israel, apresentou uma acusação contra um funcionário árabe da Administração Civil por agredir um ativista de direita em Gush Etzion, acertando-o na cabeça com uma barra de ferro há aproximadamente duas semanas.
O advogado Chaim Bleicher, da organização Honenu, que representa o ativista, pediu à polícia e à unidade de promotoria que garantam a total responsabilização dos envolvidos.
Em uma carta enviada à polícia, Bleicher descreveu as circunstâncias e as consequências do incidente: uma base israelense perto do assentamento de Metzad foi evacuada. Após a evacuação, o cliente dele, junto com outros civis, foi atacado por vários trabalhadores árabes que limpavam o local. A agressão foi realizada com ferramentas afiadas, como pás, pés de cabra, picaretas e barras. O cliente foi atingido com força na cabeça por um pé de cabra de metal ou barra. Como resultado do ataque, ele sofreu cortes profundos e caiu no chão.
Bleicher criticou a liberação dos suspeitos e argumentou que isso impediu a imposição de medidas restritivas durante a investigação: entendemos que os suspeitos, incluindo o réu, foram liberados pela polícia de Gush Etzion antes de uma acusação ser apresentada contra eles. Essa liberação impediu a imposição de condições restritivas ou detenção, apesar do alto nível de perigo deles. O cliente deseja garantir a total responsabilização e punição rigorosa contra o réu e os outros suspeitos envolvidos.
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Bleicher também exigiu que os procedimentos investigativos sejam reforçados para que qualquer suspeito de ofensas violentas graves não seja liberado antes de uma acusação ser apresentada, e a detenção possa continuar conforme necessário.
De acordo com o Israel National News, após as buscas e prisões que ocorreram depois do incidente, cinco trabalhadores foram detidos, mas todos foram liberados sem restrições. Apenas uma das partes envolvidas foi indiciada. De acordo com relatos, o ativista de direita que foi atingido precisou de tratamento médico para cortes profundos.
Hoje, em 17 de setembro de 2025, o caso destaca preocupações com a segurança de ativistas em regiões sensíveis de Israel.