Jerry Greenfield, cofundador da Ben & Jerry’s e defensor de longa data do ativismo radical de esquerda da marca, renunciou nesta semana, acusando a empresa controladora Unilever de silenciar a voz “orientada por valores” da companhia.
Em uma carta de despedida extensa e ideológica, compartilhada na rede X por seu parceiro de negócios de longa data Ben Cohen, Greenfield se retratou como uma vítima de censura corporativa, lamentando que a Ben & Jerry’s não possa mais servir como megafone para causas esquerdistas.
O tweet de Ben Cohen, postado em 17 de setembro de 2025, afirmava: “Após 47 anos, Jerry tomou a difícil decisão de deixar a empresa que construímos juntos. Estou compartilhando suas palavras enquanto ele renuncia à Ben & Jerry’s. Seu legado merece ser fiel aos nossos valores, não silenciado por @MagnumGlobal #FreeBenAndJerryspic.twitter.com/EZXGRjs76a”.
Greenfield, que ajudou a transformar uma marca de sorvetes em um veículo para políticas radicais de esquerda, alegou que estava se demitindo porque a empresa não poderia mais “defender as coisas em que acreditávamos”. Entre essas crenças estavam o corte de fundos para a polícia, a demonização de Israel, a promoção do acesso ao aborto e a colaboração com o ativista anti-polícia Colin Kaepernick.
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Após 47 anos”, escreveu Greenfield, “não posso mais, em boa consciência, permanecer como funcionário da Ben & Jerry’s”. Ele disse estar de coração partido pela perda do que chamou de independência da companhia para promover valores esquerdistas, uma independência supostamente garantida no acordo de aquisição de 2000 com a Unilever.
De acordo com o Daily Wire, a missão fundadora da empresa nunca foi apenas sobre sorvetes — sempre se tratou de ser uma companhia “liderada por valores” que defendia “paz, justiça e direitos humanos”, convenientemente definidos pela lente da extrema esquerda da política de identidade moderna. Ele chegou a afirmar que, se a Ben & Jerry’s não puder ser uma plataforma para causas esquerdistas, “então não valia a pena ser uma empresa”.
A renúncia de Greenfield culmina anos de escalada ideológica na Ben & Jerry’s. Em 2021, a companhia tuitou que o sistema policial dos EUA “não pode ser reformado” e “deve ser desmantelado” após o tiroteio de Daunte Wright, chamando o incidente trágico de resultado da “supremacia branca”. No mesmo ano, a Ben & Jerry’s se associou a Colin Kaepernick para o sabor “Change the Whirled”, direcionando os lucros para sua fundação radical anti-polícia.
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A Ben & Jerry’s também tem sido uma crítica persistente de Israel, chegando a cessar operações no que chamaram de “Território Palestino Ocupado”, ecoando a retórica do estilo BDS. Funcionários relataram ter sido submetidos a palestras em vídeo de ativistas anti-Israel, incluindo Omar Shakir, um promotor conhecido do BDS expulso de Israel, que falsamente acusou o Estado judeu de apartheid enquanto minimizava a agressão terrorista do Hamas.
O mergulho da companhia em ativismo pleno incluiu a introdução de sabores como “Justice Remix’d” e “Pecan Resist”, cada um uma homenagem a causas da extrema esquerda, como a reforma da justiça criminal e a resistência à administração Trump.