O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou em 18 de setembro de 2025 que os Estados Unidos estão trabalhando para recuperar a Base Aérea de Bagram, no Afeganistão, após ela ter sido tomada pelo Talibã durante a retirada caótica promovida pelo governo de Joe Biden em 2021.
Trump fez a declaração durante uma conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, no Reino Unido. O presidente criticou o que chamou de “desastre total” da administração Biden no Afeganistão, destacando que, em seu primeiro mandato, planejava uma saída do país com dignidade e pretendia manter o controle da Base Aérea de Bagram pelos EUA.
Entregamos a base ao Talibã de graça”, disse Trump. “Estamos tentando recuperá-la, aliás. Isso pode ser uma notícia de última hora. Estamos tentando recuperá-la porque eles precisam de coisas nossas. Queremos essa base de volta.
Uma das razões para querermos a base é que, como vocês sabem, ela fica a uma hora de distância de onde a China produz suas armas nucleares”, acrescentou o presidente. A China possui instalações nucleares em Xinjiang, uma região autônoma no noroeste do país que faz fronteira com o Afeganistão.
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De acordo com o Daily Wire, Trump não detalhou exatamente como pretende reconquistar a base. O Afeganistão continua sob o controle do Talibã.
Forças dos EUA e da OTAN se retiraram de Bagram no início de julho de 2021, o que permitiu que o Talibã tomasse o local do governo afegão dias antes de um atentado suicida no Aeroporto Internacional de Cabul, que matou mais de 180 pessoas, incluindo 13 militares americanos. Após assumir o controle da grande base americana, o Talibã supostamente libertou prisioneiros terroristas que estavam detidos lá. Enquanto o Talibã tomava Bagram e o resto do país, as forças dos EUA aceleraram a evacuação de tropas, autoridades americanas e aliados afegãos.
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Recentemente, Trump qualificou a retirada do Afeganistão como o “momento mais embaraçoso” da história dos EUA. O Talibã também confiscou bilhões de dólares em equipamentos militares americanos após a retirada de Biden.
