A Liga Antidifamação (ADL), organização sediada nos Estados Unidos, apresentou um novo processo judicial em nome das famílias das vítimas do ataque do Hamas contra Israel em 7 de outubro de 2023.
Esse processo vem na sequência de outro, protocolado em julho de 2024, contra o Irã, a Síria e a Coreia do Norte por apoiarem terroristas. Agora, a ação inclui acusações contra oito grupos terroristas estrangeiros por seus esforços na organização dos ataques de 7 de outubro.
Os grupos terroristas adicionados ao novo processo incluem o Hamas, o Jihad Islâmica Palestina, a Frente Popular para a Libertação da Palestina, a Frente Democrática para a Libertação da Palestina, a Brigada dos Mártires de Al-Aqsa, o Movimento Mujahideen Palestino, os Comitês de Resistência Popular e o Hezbollah.
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O processo se baseia em duas leis federais dos Estados Unidos: a Lei de Imunidades Soberanas Estrangeiras, que permite processar patrocinadores estatais de terrorismo, e a Lei Antiterrorismo, que autoriza ações contra organizações terroristas estrangeiras. A ADL apresentou o caso em parceria com o escritório de advocacia Crowell and Moring, uma firma de alto faturamento que emprega dezenas de ex-funcionários do governo federal dos Estados Unidos.
De acordo com o Israel National News, as vítimas do massacre de 7 de outubro merecem justiça, accountability e reparação, conforme declarou Jonathan Greenblatt, CEO da ADL, em um comunicado. Esse processo busca exatamente isso, ao responsabilizar os culpados pelo carnage, desde os patrocinadores estatais que forneceram financiamento, armas e treinamento até as organizações terroristas que executaram essas atrocidades indizíveis.
O processo se junta a uma série de casos que tentam usar os tribunais dos Estados Unidos para buscar reparação após os eventos de 7 de outubro. Ele pede compensação para as vítimas de 7 de outubro, além de danos punitivos destinados a dissuadir ataques futuros, de acordo com o comunicado da ADL.
O novo processo também inclui famílias adicionais que não foram parte da ação inicial, que ainda está em andamento.
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O mundo nunca deve esquecer o que aconteceu em 7 de outubro, afirmaram os demandantes David e Hazel Brief, cujo filho Yona foi morto em consequência de ferimentos sofridos durante o ataque. A vida de nosso filho foi interrompida de forma sem sentido. Acreditamos que é crucial que os responsáveis pelo terror horrível infligido naquele dia sejam responsabilizados em um tribunal, para garantir que o registro fique claro sobre quem ajudou a apoiar, planejar e executar a violência daquele dia.