O Senado dos EUA confirmou Mike Waltz como embaixador na Organização das Nações Unidas na sexta-feira, 19 de setembro de 2025, exatamente a tempo para o discurso do presidente dos EUA, Donald Trump, à entidade global na próxima semana.
O ex-congressista republicano foi aprovado em uma votação de 47 a 43 para o cargo mais proeminente ainda vago no gabinete da administração Trump. Essa confirmação encerra um atraso de meses na campanha da administração Trump para garantir um embaixador permanente na ONU.
“Obrigado, presidente Trump e Senado dos EUA, pela confiança e pela oportunidade de Tornar a ONU Grande Novamente #MUNGA”, escreveu Waltz na rede social X na sexta-feira, 19 de setembro de 2025.
Uma foto mostra o indicado a embaixador na ONU, Mike Waltz, ao lado do presidente dos EUA, Donald Trump. (Foto de Andrew Harnik/Getty Images)
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Os democratas atrasaram a nomeação e conseguiram fazer com que as indicações de Waltz e de outros fossem devolvidas ao comitê. A nomeação de Waltz foi aprovada pelo comitê – pela segunda vez – na manhã de quarta-feira.
Apesar de receber um voto “não” do senador republicano de Kentucky, Rand Paul, a nomeação de Waltz foi aprovada pelo Comitê de Relações Exteriores do Senado.
Paul manteve sua posição durante a votação de sexta-feira, 19 de setembro de 2025, como o único republicano a se opor à confirmação de Waltz, enquanto os senadores democratas John Fetterman, da Pensilvânia, Mark Kelly, do Arizona, e Jeanne Shaheen, de New Hampshire, foram os únicos de seu partido a votar “sim”.
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Uma foto mostra o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e o conselheiro de Segurança Nacional Mike Waltz. (Foto de SAUL LOEB/POOL/AFP via Getty Images)
De acordo com o Daily Wire, Trump originalmente indicou a deputada republicana de Nova York, Elise Stefanik, para o cargo, antes que ela retornasse rapidamente ao seu posto no Congresso para garantir que o comandante-em-chefe mantivesse uma sólida maioria republicana na Câmara dos Representantes.
Nesse ínterim, Dorothy Shea, que foi indicada pelo presidente dos EUA, Joe Biden, e confirmada no verão passado, atuou como embaixadora interina.
Waltz foi indicado em maio, após servir brevemente como conselheiro de segurança nacional de Trump. Há quatro meses, Trump o escolheu para o cargo na ONU.
O embaixador na ONU foi anteriormente alvo de democratas e críticos na mídia depois que o editor-chefe da revista The Atlantic, Jeffrey Goldberg, revelou que havia sido incluído em um grupo de chat no Signal com altos funcionários da administração – e que tinha tido acesso a conversas sobre ataques iminentes a terroristas houthis.
Waltz admitiu que Goldberg havia sido adicionado inadvertidamente ao chat a partir de seu telefone, enquanto uma investigação completa revelou que o número de Goldberg provavelmente foi adicionado como resultado do algoritmo de “sugestão automática” do iPhone, em vez de qualquer ação intencional de Waltz ou de sua equipe. Funcionários da administração que estavam no grupo de chat mantiveram que nunca discutiram qualquer informação classificada em suas mensagens.
O discurso de Trump na Assembleia Geral da ONU em Nova York, na próxima semana, ocorre em meio a negociações de um acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia, bem como esforços para encerrar a guerra entre Israel e o Hamas.
