As forças de segurança interna do Hamas anunciaram a execução de um indivíduo acusado de colaborar com Israel, representando mais um passo na série de medidas que o grupo afirma visar combater ameaças internas.
De acordo com um comunicado divulgado pelo Aparelho de Segurança Interna do Hamas, o homem, identificado como Amin Bakhri Abu Bakhra, foi executado após ser considerado culpado de envolvimento em “atividades de segurança graves”. O grupo alega que Abu Bakhra teve um papel fundamental na formação de uma milícia leal a Yasser Abu Shabab — uma facção que, segundo eles, recebe apoio de Israel — e no treinamento de operativos para realizar missões em nome das forças armadas israelenses.
A milícia, liderada por Abu Shabab, opera na região de Rafah, atualmente sob controle das Forças de Defesa de Israel (IDF), e supostamente auxilia no combate às forças do Hamas e na garantia da distribuição de ajuda humanitária.
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No comunicado, o Hamas declarou que a execução serve como uma “mensagem clara” a qualquer pessoa que considere cooperar com Israel, alertando que a traição será punida de forma rápida e decisiva. O grupo enfatizou que nem mesmo laços familiares protegerão os colaboradores das consequências.
O comunicado também reafirmou o compromisso do Hamas em prosseguir com operações destinadas a desmantelar o que eles chamam de “redes de agentes que representam uma ameaça ao povo palestino”.
De acordo com o Israel National News, esses eventos ocorreram em meio ao contexto de tensões contínuas na região, reportados até esta data de 20 de setembro de 2025.