iStock / Israel National News / Reprodução

Stephen M. Flatow é presidente dos Sionistas Religiosos da América (RZA), nos Estados Unidos. Ele é pai de Alisa Flatow, assassinada em um ataque terrorista palestino patrocinado pelo Irã em 1995, e autor do livro “A História de um Pai: Minha Luta por Justiça Contra o Terror Iraniano”. Nota: A RZA não é afiliada a nenhum partido político americano ou israelense.

Aqueles que leem isso nos Estados Unidos e em outros países ocidentais conhecem as campanhas de arrecadação de fundos dos Médicos Sem Fronteiras — Médecins Sans Frontières (MSF) —, que enviam solicitações por correio para apoio; muitas vêm com um brinde, como uma caneta esferográfica para escrever o cheque ou um mapa mundial destacando suas atividades. A organização é famosa por enviar médicos rapidamente para zonas de guerra e áreas de desastre. Suas cartas de arrecadação retratam médicos altruístas curando feridos à luz de velas e lanternas de cabeça. Os doadores naturalmente assumem que estão apoiando uma missão estritamente humanitária.

Mas o NGO Monitor expôs um lado diferente da MSF quando se trata de Israel e Gaza. Seus relatórios mostram que as declarações públicas da MSF enfatizam o sofrimento dos árabes palestinos, enquanto praticamente apagam a realidade israelense — famílias assassinadas em suas casas, foguetes caindo sobre cidades e crianças alvejadas simplesmente por serem judias.

Ainda mais preocupante, a MSF raramente reconhece que o Hamas transforma hospitais, clínicas e ambulâncias em ferramentas de guerra. O Hamas se esconde em túneis sob centros médicos e dispara foguetes de pátios civis. Isso não é especulação; foi documentado repetidamente. No entanto, as comunicações da MSF permanecem em silêncio, deixando a falsa impressão de que Israel ataca civis sem motivo.

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Isso não é neutralidade humanitária. É uma narrativa política que convenientemente se alinha com a propaganda do Hamas. E toda vez que a MSF emite uma dessas declarações unilaterais, a opinião internacional se volta ainda mais contra Israel.

Ninguém questiona a bravura dos médicos da MSF no campo. Mas uma organização que “testemunha” tem a obrigação de contar toda a verdade. Destacar as baixas árabes palestinas enquanto ignora os crimes de guerra do Hamas é distorcer a realidade — e caluniar Israel.

De acordo com o Israel National News, os doadores devem prestar atenção. Cada dólar doado apoia não apenas cirurgias e clínicas de campo, mas também a voz pública da MSF. Se essa voz se recusa a falar honestamente sobre o Hamas, então os doadores têm o direito de perguntar: por que nossa caridade deve ajudar a promover propaganda contra Israel?

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O trabalho humanitário é nobre. Mas a neutralidade significa mais do que fornecer cuidados no campo de batalha — significa recusar-se a encobrir terroristas. Até que a MSF prove que pode contar a verdade sobre o Hamas com a mesma prontidão com que condena Israel, os doadores devem exigir respostas antes de enviar seus cheques.

E se a MSF não mudar, doadores judeus e pró-Israel devem considerar direcionar sua generosidade para outros lugares — para organizações médicas e de socorro que curam os feridos sem branquear os terroristas que os vitimaram. Israel não merece menos, e nem as pessoas de Gaza que realmente precisam de cuidados livres do controle do Hamas.

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