O apresentador de programa noturno Jimmy Kimmel foi ao ar na terça-feira, 23 de setembro de 2025, para se posicionar como defensor da Primeira Emenda da Constituição dos EUA, enquanto derramava lágrimas pelo que chamou de comentários “mal cronometrados” sobre o assassinato do conservador Charlie Kirk, de 31 anos.

Mas a equipe de Kirk não está comprando essas lágrimas.

Andrew Kolvet, porta-voz da Turning Point USA e produtor executivo do The Charlie Kirk Show, afirmou na quarta-feira, 24 de setembro de 2025, que a exibição emocional de Kimmel era sobre o apresentador “quase [destruir] toda a sua carreira” — e não sobre Kirk.

Sim, Jimmy ficou emocionado. E daí”, postou Kolvet no X. “Ele está emocionado por si mesmo porque quase destruiu toda a sua carreira.

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Kimmel é um mentiroso impenitente que tentou culpar o assassinato de Charlie pela parte do país que passou as últimas duas semanas orando e realizando vigílias”, continuou ele. “O que ele realmente está dizendo é que ainda acha justo difamar conservadores. Ele prefere avançar sua própria agenda política e cultural do que confrontar a verdade.

Na semana passada, Kimmel difamou conservadores e sugeriu que o assassino de Kirk fazia parte da “gangue MAGA”, apesar das autoridades terem declarado claramente o contrário. “Atingimos novos baixos no fim de semana com a gangue MAGA tentando caracterizar esse garoto que matou Charlie Kirk como qualquer coisa exceto um deles e fazendo tudo o que podem para marcar pontos políticos com isso”, disse Kimmel na ocasião.

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A verdade é que o próprio lado dele tem atiçado as chamas de assassinatos políticos por anos”, prosseguiu Kolvet em sua postagem. “A verdade é que alguém da esquerda pegou uma arma e assassinou alguém da direita que defendia o debate pacífico.

É crucial que mentirosos admitam que mentiram”, afirmou ele. “Não pode haver restauração sem isso. Qualquer coisa aquém disso é uma linha de choro falsa e roteirizada projetada para conquistar seus fãs, não para corrigir o erro que cometeu.

Jack Posobiec, colaborador da Turning Point USA e amigo próximo de Kirk, ecoou o mesmo sentimento, escrevendo: “Ele ainda não vai contar a verdade sobre o suspeito. E isso é o que denuncia. Ele está encobrindo.

Um jovem de 22 anos foi acusado do assassinato de Kirk em 10 de setembro de 2025. O suspeito foi doutrinado com ideologia de esquerda e via as visões de Kirk como “odiosas”, de acordo com as autoridades. No momento de sua morte, Kirk estava exercendo a liberdade de expressão e debatendo abertamente com estudantes no campus da Utah Valley University, nos EUA.

Durante o monólogo de terça-feira, Kimmel sugeriu que sua suspensão pela Disney foi devido a pressão do governo, e que o presidente dos EUA, Donald Trump, ficou feliz com isso porque não “aguenta uma piada”. Notavelmente, Kimmel também afirmou que a Disney foi quem o suspendeu, e a empresa conversou com ele sobre o incidente antes de permitir seu retorno ao ar, o que parece minar suas alegações de censura governamental.

Nunca foi minha intenção fazer pouco do assassinato de um jovem”, disse Kimmel, abordando seus comentários anteriores sobre Kirk. “Não acho que haja nada engraçado nisso… nem foi minha intenção culpar qualquer grupo específico pelas ações… de um indivíduo obviamente profundamente perturbado. Isso era realmente o oposto do ponto que eu tentava fazer. Mas entendo que para alguns, isso pareceu mal cronometrado ou pouco claro, ou talvez ambos, e para aqueles que acham que eu apontei o dedo, entendo por que estão chateados.

Não acho que o assassino que atirou em Charlie Kirk representa ninguém. Acho que foi uma pessoa doente que acreditava que a violência era uma solução”, acrescentou ele.

Mesmo com o retorno de “Jimmy Kimmel Live!” na terça-feira, a distribuição foi limitada e ainda preemptada em certos mercados. De acordo com o Daily Wire, grandes players de mídia como Sinclair e Nexstar anunciaram que ainda não transmitiriam novos episódios do programa devido aos comentários de Kimmel. As duas empresas possuem ou controlam quase 80 afiliadas da ABC no total.