Reuters/Morteza Nikoubazl/NurPhoto / Israel National News / Reprodução

O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, condenou na quarta-feira os esforços de França, Grã-Bretanha e Alemanha para reinstaurar sanções da ONU contra Teerã, afirmando que a medida carece de legitimidade internacional.

Em discurso na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, Pezeshkian criticou duramente o trio europeu por ativar o mecanismo de “snapback” previsto no acordo nuclear de 2015, conhecido como Plano de Ação Conjunto Abrangente (JCPOA), no mês passado.

O Conselho de Segurança da ONU não conseguiu adotar uma resolução na semana passada para estender o alívio de sanções ao Irã, o que abre caminho para a reimposição das sanções ainda neste mês.

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Pezeshkian acusou as potências europeias de cederem à pressão dos Estados Unidos, declarando que elas falharam em cumprir seus compromissos ao longo da última década e agora agem sob pressão e coerção de Washington.

Ele alegou que as ações visam destruir o JCPOA, acordo que os europeus outrora elogiaram como a maior conquista da diplomacia multilateral.

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De acordo com o Israel National News, o líder iraniano reiterou a alegação de Teerã de que o país nunca buscou armas nucleares e não o fará, citando um decreto religioso emitido pelo Líder Supremo Ali Khamenei.

O Irã assinou o JCPOA em 2015 com os Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Alemanha, China e Rússia, concordando em limitar suas atividades nucleares em troca de alívio de sanções. Os Estados Unidos se retiraram do acordo em 2018 e reimpuseram sanções, o que levou o Irã a reduzir sua conformidade com o pacto.

Antes da votação recente no Conselho de Segurança da ONU, ministros iranianos e europeus se reuniram em uma tentativa de evitar a reimposição das sanções. No entanto, fontes diplomáticas confirmaram que essas discussões não resultaram em avanços.

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