Uma flotilha composta por dez embarcações deixou a Sicília, no sul da Itália, no sábado, 27 de setembro de 2025, com destino a Gaza. O grupo de ativistas busca desafiar as medidas de segurança marítima impostas por Israel, em uma ação coordenada.
De acordo com os organizadores, 60 pessoas estão a bordo, incluindo autoridades eleitas de nove países.
A iniciativa é comandada pela Freedom Flotilla Coalition (FFC) e pela Thousand Madleens to Gaza (TMTG), que anunciaram o objetivo de romper o bloqueio israelense considerado ilegal por eles e entregar ajuda humanitária ao território controlado pelo Hamas.
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Em grande parte, nossas embarcações transportam suprimentos médicos, alimentos secos e equipamentos escolares, pois esses itens foram apontados como prioridades principais pelos palestinos no local, declararam os grupos.
A flotilha pretende se unir à Global Sumud Flotilla, que também segue para Gaza com cargas de ajuda.
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Entre os participantes, há membros do Parlamento Europeu e autoridades da Bélgica, França, Irlanda, Espanha e Estados Unidos.
A Global Sumud, que conta com a ativista ambiental Greta Thunberg entre seus integrantes, afirma ser um grupo independente, sem afiliação a governos ou partidos políticos. A jornada da missão foi complicada por pelo menos dois supostos ataques de drones enquanto as embarcações estavam ancoradas na costa da Tunísia.
As autoridades tunisianas inicialmente negaram a presença de qualquer drone na área, mas depois mudaram de posição e afirmaram que as embarcações foram alvos de um ataque premeditado.
As Nações Unidas, na quarta-feira, 24 de setembro de 2025, pediram uma investigação sobre os supostos ataques de drones, que os ativistas atribuíram a Israel.
Thunberg foi deportada por Israel em junho, após participar de outra flotilha, a Madleen, que foi interceptada pelas Forças de Defesa de Israel (IDF).
Os ativistas receberam comida e água, apesar de muitos deles terem preparado vídeos pré-gravados alegando que foram sequestrados pelas IDF.
O Ministério das Relações Exteriores afirmou que a ajuda para Gaza a bordo da Madleen equivalia a menos de uma carga de caminhão e seria transferida para Gaza por canais humanitários reais.
De acordo com o Israel National News, essas informações destacam os detalhes da operação.