Israel National News / Reprodução

O Tribunal Distrital Central em Lod, em Israel, sob a presidência de Ruth Lorch e com os juízes Dvora Atar e Ami Kobo, condenou terroristas a penas de prisão por um ataque com pedras ocorrido durante a Operação Guardião das Muralhas.

Os réus foram inicialmente acusados de homicídio agravado pela morte de Yigal Yehoshua, após lançarem pedras contra o veículo dele. No entanto, devido a dificuldades significativas na apresentação de provas durante o julgamento, as partes chegaram a um acordo de delação em mediação.

Pelo acordo, os réus admitiram e foram condenados apenas por lesão intencional agravada, sem serem responsabilizados diretamente pela morte de Yehoshua.

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O tribunal determinou que o ataque foi realizado com motivação nacionalista, em circunstâncias de ato terrorista, e por isso impôs penas de prisão de até 14 anos. Além disso, os terroristas foram ordenados a pagar mais de 900 mil novos shekels israelenses em compensação à família da vítima.

Os juízes destacaram a gravidade dos crimes, que ocorreram no auge da Operação Guardião das Muralhas, período de tumultos violentos e agitação em todo o país promovidos por árabes israelenses. “Os atos foram cometidos por motivação nacionalista e racista, em um momento em que todo o país ardia por dentro e por fora”, decidiu o painel.

De acordo com o Israel National News, o tribunal também se dirigiu à família de Yehoshua – sua viúva Irina, filhos Michael e Amit, irmão Ephraim e sua mãe – descrevendo-os como uma família de valores que busca igualdade e coexistência, assim como Yehoshua fez em vida.

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