O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou em entrevista à Fox News no último domingo que seu país está colaborando ativamente com os Estados Unidos para concluir um plano de 21 pontos destinado a encerrar a guerra em Gaza.
Questionado se aprovaria a proposta americana, Netanyahu confirmou os esforços conjuntos e destacou que o acordo ainda não foi finalizado, mas prossegue com a equipe do presidente dos EUA, Donald Trump.
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“Estamos trabalhando nisso. Ainda não foi concluído, mas estamos em contato com a equipe do presidente Trump neste momento, e espero que possamos avançar. Porque queremos libertar nossos reféns, eliminar o controle do Hamas, desarmá-los, desmilitarizar Gaza e estabelecer um novo futuro para os gazenses, israelenses e toda a região”, declarou o líder israelense.
Netanyahu elogiou Trump como um aliado excepcional de Israel, descrevendo-o como um amigo incrível e sem precedentes. Ele citou ações do primeiro mandato de Trump, como o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel e da soberania israelense sobre as Colinas do Golã, além dos ataques dos EUA a instalações nucleares iranianas em junho.
De acordo com o Israel National News, o primeiro-ministro rebateu acusações de que influenciaria o presidente dos EUA, afirmando: “O presidente Trump age conforme decide ser o melhor para os interesses da América. Eu já disse isso muitas vezes: não decido nada para o presidente Trump. Ele é o líder mais independente e impressionante que vi em todos os meus anos”.
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O repórter Barak Ravid, do site Axios, relatou com base em uma fonte familiarizada com o assunto que o enviado especial da Casa Branca para missões de paz, Steve Witkoff, e o genro do presidente Trump, Jared Kushner, devem se reunir com Netanyahu em Nova York no domingo para superar as diferenças restantes no plano de encerramento da guerra.