Lula Marques/ Agência Braasil.

Durante uma viagem à Itália, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) visitou a deputada Carla Zambelli (PL-SP), que se encontra presa no país europeu.

A comitiva que acompanha o parlamentar se reuniu com os advogados da deputada para discutir principalmente as denúncias apresentadas por Eduardo Tagliaferro, ex-assessor de Alexandre de Moraes.

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Tagliaferro acusa o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil de utilizar uma estrutura do Tribunal Superior Eleitoral para prejudicar Zambelli, entre outras ações.

Conforme relatado por Revista Oeste, a defesa da deputada mostrou interesse em realizar uma perícia no material fornecido pelo ex-assessor, com a tese de que o conteúdo pode fortalecer o argumento de perseguição política.

Na mesma viagem, Flávio Bolsonaro se encontrou com o vice-primeiro-ministro da Itália, Matteo Salvini.

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O senador pediu que, ao participar das discussões sobre uma possível extradição de Zambelli, o governo italiano considere o argumento de que ela é vítima de perseguição.

Pessoas próximas ao processo esperam que a Procuradoria-Geral da Itália emita um parecer em até um mês, o qual servirá de base para os próximos passos da Justiça italiana no caso da deputada.

Já o processo envolvendo Eduardo Tagliaferro deve prosseguir de forma mais lenta, pois, diferentemente de Zambelli, ele não foi condenado e não há ordem de prisão contra ele, sendo alvo apenas de investigação.

Zambelli foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal do Brasil por porte ilegal de arma e pela invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça.

Esse histórico, de acordo com especialistas jurídicos, pesa na avaliação de sua situação e pode acelerar a análise em comparação com o caso de Tagliaferro.

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