U.S. Immigration and Customs Enforcement / Daily Wire / Reprodução

Os esforços de deportação em massa da administração do presidente dos EUA, Donald Trump, prosseguem a todo vapor, mesmo em caso de paralisação do governo federal.

Mais de 19 mil dos cerca de 21 mil funcionários da Agência de Imigração e Alfândega (ICE, na sigla em inglês) continuarão trabalhando durante uma paralisação, conforme um plano de contingência divulgado pelo Departamento de Segurança Interna dos EUA. Esses funcionários em atividade auxiliarão nas funções de aplicação da lei da agência, combatendo a imigração ilegal e o tráfico de drogas ilícitas.

Várias fontes da agência responsáveis por prisões e deportações de imigrantes ilegais em todo o país confirmaram que precisam se apresentar ao trabalho e são considerados funcionários “essenciais” do governo durante uma paralisação.

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É o trabalho de sempre”, disse uma fonte da ICE.

Além da ICE, a maioria do pessoal da Agência de Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP, na sigla em inglês) também permanecerá no cargo durante uma paralisação. A agência não apenas desempenhou um papel fundamental no fechamento das fronteiras sob a administração Trump, mas também auxiliou a ICE em operações de deportação em todo o país, incluindo em cidades como Chicago e Portland.

Embora as autoridades da ICE e da CBP não recebam pagamento por trabalhar durante uma paralisação, elas serão compensadas com pagamento retroativo assim que o Congresso dos EUA aprovar um projeto de lei de financiamento.

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De acordo com o Daily Wire, a paralisação iminente ocorre enquanto a administração Trump intensifica as operações da ICE em todo o país, apesar do aumento na violência de esquerda direcionada aos agentes. O presidente dos EUA, Donald Trump, enviou tropas para Portland no fim de semana para reprimir ataques realizados por Antifa e outros terroristas domésticos, que visaram instalações da ICE.

E o trabalho está longe de terminar, afirmou um oficial do Departamento de Segurança Interna dos EUA.

Se você retirar os recursos federais de Portland, haverá danos graves a estruturas e edifícios federais causados por manifestantes violentos. E em Chicago… se você retirar, estará deixando uma cidade ainda sitiada pelo crime”, disse o oficial.

Uma paralisação parecia inevitável após a reunião do presidente dos EUA, Donald Trump, e do vice-presidente dos EUA, JD Vance, na Casa Branca na tarde de 29 de setembro de 2025, com o líder da maioria no Senado dos EUA, John Thune (republicano de Dakota do Sul), o presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Mike Johnson (republicano de Louisiana), o líder da minoria no Senado dos EUA, Chuck Schumer (democrata de Nova York) e o líder da minoria na Câmara dos Representantes dos EUA, Hakeem Jeffries (democrata de Nova York), para aprovar uma resolução contínua que manteria o governo aberto antes de 01 de outubro de 2025.

Após a reunião, Vance disse a repórteres que uma paralisação era provável.

Acho que estamos caminhando para uma paralisação, porque os democratas não farão a coisa certa”, afirmou Vance. “Espero que mudem de ideia, mas vamos ver.

A Câmara dos Representantes dos EUA aprovou em 19 de setembro de 2025 uma extensão de sete semanas do financiamento governamental, que expiraria em 21 de novembro de 2025, mas o Senado dos EUA a rejeitou em uma votação de 44 a 48. O Senado precisa de 60 votos para aprovar tal resolução.

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