Além de Tulsi Gabbard, que atualmente ocupa o cargo de Diretora de Inteligência Nacional dos EUA, três membros republicanos do Congresso dos EUA foram monitorados pelo programa “Quiet Skies” da TSA, agora extinto, conforme relatado pelo jornalista independente Matt Taibbi na terça-feira, 30 de setembro de 2025.
De acordo com documentos entregues ao Comitê de Segurança Interna e Assuntos Governamentais do Senado dos EUA, dois dos três representantes republicanos foram incluídos em uma lista de vigilância antes de serem eleitos, mas permaneceram nela após ingressarem no Congresso. As notas do comitê indicam que uma revisão superficial teria revelado que eles eram membros do Congresso ou veteranos condecorados das forças armadas dos EUA, segundo Taibbi.
Os nomes dos membros do Congresso e os estados que representam foram censurados nos documentos governamentais.
O programa “Quiet Skies” da TSA, iniciado em 2010, enfrentou forte escrutínio no ano passado após denunciantes revelarem que Gabbard – então ex-congressista democrata altamente crítica do Partido Democrata – foi seguida por marechais aéreos e cães farejadores de bombas sob o programa. O “Quiet Skies” foi encerrado pela Secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, em junho de 2025. Noem declarou: “Está claro que o programa Quiet Skies foi usado como uma agenda política da administração Biden – armado contra seus adversários políticos e explorado para beneficiar seus amigos bem-conectados”.
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De acordo com o Daily Wire, o Comitê de Segurança Interna e Assuntos Governamentais do Senado dos EUA também revelou que a TSA aprovou uma lista de vigilância, ou “triagem aprimorada”, para pessoas suspeitas de viajar para a Região da Capital Nacional em conexão com o tumulto no Capitólio em 06 de janeiro de 2021. A lista foi considerada apropriada para indivíduos “acreditados como representando um risco elevado”, mas para os quais “há uma falta atual de informações específicas relacionadas à entrada ilegal no Capitólio dos EUA”.
Gabbard foi monitorada em pelo menos oito voos durante o verão de 2024, conforme documentos entregues ao comitê. A ex-parlamentar democrata foi listada como “possível afiliada” de um membro da Base de Dados de Rastreamento de Terroristas (TSDB). Segundo o The New York Times, Gabbard entrou na lista após participar de um evento no Vaticano organizado por um empresário europeu que aparecia em uma lista de vigilância do FBI.
Uma troca de mensagens entre marechais designados para seguir Gabbard em 22 de julho de 2024 também apontou para a TSDB como o motivo para sua inclusão na lista.
Então Gabbard é afiliada a um TSDB, e como ela não está mais no Congresso, provavelmente é por isso que ela foi atingida pela regra”, escreveu um marechal.
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Sim, eu conversei com [censurado] sobre isso e chegamos à mesma conclusão”, respondeu o segundo marechal.
Legal, legal.
Um ex-marechal, no entanto, disse a Taibbi que a decisão de colocar Gabbard na lista não foi necessariamente tomada por um banco de dados automatizado.
Obviamente, há uma maneira para seres humanos influenciarem a árvore de decisões acima do nosso nível”, afirmou o ex-marechal.
Taibbi testemunhou perante o comitê do Senado na terça-feira, 30 de setembro de 2025, e criticou duramente o programa de vigilância “Quiet Skies” do governo federal dos EUA.
Antes de o Quiet Skies ser descontinuado por esta administração, ele era um símbolo do declínio acentuado da aplicação federal desde 11 de setembro de 2001. O governo gastou 200 milhões de dólares por ano seguindo até 50 pessoas por dia em um programa que, em toda a sua história, nunca levou a uma prisão ou impediu um único ato criminoso”, disse Taibbi ao comitê. “Apesar de sua inutilidade demonstrada e graves preocupações com liberdades civis, ele foi refinanciado ano após ano porque é isso que nosso governo faz agora: coleta informações sobre seus próprios cidadãos como um fim em si mesmo.
