Chief Rabbi's office / Israel National News / Reprodução

O Rabino Chefe da Grã-Bretanha, Sir Ephraim Mirvis, afirmou na noite de quinta-feira que a onda contínua de ódio contra judeus no país tornava inevitável o ataque terrorista ocorrido em Manchester durante o Yom Kippur.

Em uma postagem na rede social X, o rabino expressou profunda tristeza: “Nossos corações estão despedaçados. Ao emergir do sagrado jejum de Yom Kippur, os judeus britânicos agora compreendem a extensão total do ataque terrorista de hoje na Sinagoga Heaton Park, em Manchester”.

Ele acrescentou que esse era o dia que esperavam nunca ver, mas que, no fundo, sabiam que viria, devido à onda implacável de ódio aos judeus nas ruas, campi universitários, redes sociais e outros lugares, resultando nessa tragédia.

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De acordo com o Israel National News, o rabino destacou que o ataque não é apenas uma agressão à comunidade judaica, mas um golpe nas bases da humanidade e nos valores de compaixão, dignidade e respeito compartilhados por todos.

Mirvis mencionou ter conversado naquela noite com o Rabino Daniel Walker, líder espiritual da Sinagoga Heaton Park, elogiando sua liderança corajosa e a resiliência de sua congregação como inspiração para todos.

Ele concluiu desejando que as memórias das vítimas sejam uma bênção e que os feridos tenham uma recuperação rápida, orando para que essa tragédia fortaleça a determinação coletiva de confrontar o antissemitismo em todas as suas formas, de uma vez por todas.

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Dois judeus foram assassinados e três outros ficaram gravemente feridos no ataque de quinta-feira do lado de fora de uma sinagoga em Manchester.

Testemunhas oculares relataram ter visto um carro acelerando em direção a um grupo de pessoas reunidas fora do prédio. Após atropelar as vítimas, o motorista saiu do veículo e começou a esfaquear as pessoas próximas antes de ser neutralizado. A unidade de eliminação de bombas foi chamada ao local, e a polícia confirmou se tratar de um ataque terrorista, informando que dois indivíduos foram presos.

O Rabino Daniel Walker salvou dezenas de fiéis ao bloquear as portas da sinagoga quando o terrorista tentou entrar após atropelar e esfaquear as pessoas do lado de fora do prédio.

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