Credit: Immigration and Customs Enforcement / Daily Wire / Reprodução

O imigrante ilegal que atuou como superintendente do maior distrito escolar do estado de Iowa, nos EUA, possui um extenso histórico criminal que remonta a quase duas décadas, conforme revelou o Departamento de Segurança Interna dos EUA na última sexta-feira.

Agentes da Imigração e Alfândega (ICE) dos EUA prenderam Ian Andre Roberts, originário da Guiana, na semana passada, após ele receber uma ordem de deportação em maio de 2024, de acordo com a ICE.

Roberts enfrentou recentemente acusações federais por ser um estrangeiro ilegal em posse de arma de fogo, após sua prisão mais recente, na qual foi encontrado com uma pistola carregada, 3 mil dólares em dinheiro e uma faca de caça de lâmina fixa, depois de tentar fugir do local, segundo o Departamento de Segurança Interna dos EUA.

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Ian Andre Roberts, um estrangeiro ilegal criminoso com múltiplas acusações relacionadas a armas e uma acusação de tráfico de drogas, nunca deveria ter trabalhado perto de crianças”, declarou a secretária assistente do Departamento de Segurança Interna dos EUA, Tricia McLaughlin, em um comunicado após a revelação do histórico criminal de Roberts.

Quando os agentes da ICE prenderam esse superintendente, ele estava em posse de uma pistola ilegal, uma faca de caça e quase 3 mil dólares em dinheiro. Esse estrangeiro ilegal criminoso agora está sob custódia dos U.S. Marshals e enfrenta acusações por ser um estrangeiro ilegal em posse de arma de fogo. Sob a secretária Noem, a ICE continuará a prender os piores dos piores e priorizar a segurança das crianças americanas”, completou McLaughlin.

Roberts chegou pela primeira vez aos Estados Unidos em 1994 como turista e obteve um visto de estudante em 1999, conforme o Departamento de Segurança Interna dos EUA.

Não demorou para que Roberts se envolvesse com a lei nos EUA.

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Em 03 de julho de 1996, Roberts foi acusado de posse criminosa de narcóticos com intenção de venda, posse criminosa de narcóticos, posse criminosa de dispositivo de falsificação e posse de instrumento falsificado em Nova York, nos EUA, de acordo com o Departamento de Segurança Interna.

Dois anos depois, ele enfrentou uma acusação por uso não autorizado de veículo em terceiro grau no Queens, em Nova York, nos EUA, que foi posteriormente arquivada.

Roberts foi condenado por direção imprudente, operação insegura e excesso de velocidade em Maryland, nos EUA, em 01 de novembro de 2012, informou o Departamento de Segurança Interna.

Em 2020, ele enfrentou acusações por posse criminosa de arma em segundo grau (ter uma arma de fogo carregada fora de casa ou negócio), posse criminosa de arma em terceiro grau (dispositivo de alimentação de munição) e acusações de arma em quarto grau.

Roberts foi condenado em 2022 por posse ilegal de arma de fogo carregada na Pensilvânia, nos EUA, segundo o Departamento de Segurança Interna.

O ex-superintendente tentou solicitar um green card quatro vezes diferentes e foi negado em todas as tentativas.

Sua autorização de emprego expirou em 18 de dezembro de 2020, cerca de três anos antes de ser contratado para o cargo em Des Moines, nos EUA, de acordo com o Departamento de Segurança Interna.

Ele também não compareceu à sua audiência mais recente, na qual um juiz de imigração ordenou sua remoção dos Estados Unidos, conforme o Departamento de Segurança Interna.

De acordo com o Daily Wire, o distrito escolar de Des Moines, nos EUA, contratou a firma JG Consulting para recrutar candidatos a superintendente em dezembro de 2022, conforme informou o distrito.

A firma utilizou a empresa Baker-Eubanks para realizar uma verificação de antecedentes sobre Roberts, e o distrito afirmou que nada relacionado à cidadania ou imigração foi encontrado em relação a ele.

No entanto, um porta-voz da Baker-Eubanks informou recentemente que todos os registros criminais disponíveis publicamente foram compartilhados com o distrito escolar, que optou por prosseguir com a contratação apesar de ter recebido o histórico preocupante.

O distrito escolar agora está processando a JG Consulting, alegando que a firma falhou em verificar adequadamente Roberts.

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