O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, obteve aprovação para implementar a primeira etapa do acordo de reféns da maioria dos principais membros da coalizão governamental.
De acordo com o Israel National News, o ministro Bezalel Smotrich, do partido Sionistas Religiosos, e outros votarão contra o acordo por princípio, mas não dissolverão o governo durante essa primeira fase.
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Segundo o relato, a linha vermelha de Smotrich, assim como a de outros ministros, seria se a Faixa de Gaza não for desmilitarizada.
No sábado, o ministro das Finanças de Israel, Smotrich, expressou oposição à decisão do primeiro-ministro Netanyahu de interromper as operações ofensivas em Gaza para conduzir negociações com o Hamas.
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“A decisão do primeiro-ministro de parar a ofensiva em Gaza e, pela primeira vez, conduzir negociações sem fogo cruzado é um erro grave”, escreveu o ministro.
Smotrich qualificou a decisão como “uma receita certa para o Hamas ganhar tempo e para a posição de Israel ser desgastada, tanto no que diz respeito à libertação de reféns em uma única onda dentro de 72 horas quanto ao objetivo principal da guerra de eliminar o Hamas e a desmobilização completa de Gaza”.
O ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, do partido Otzma Yehudit, anunciou que “se, após a libertação de todos os reféns, a organização terrorista Hamas continuar a existir, o Otzma Yehudit não fará mais parte do governo. Não participaremos da derrota nacional, que seria uma vergonha eterna, ou nos tornaremos uma bomba-relógio até o próximo massacre. Não há dúvida de que nos alegraremos como todos os outros ao ver todos os reféns retornarem. Com isso, não podemos concordar de forma alguma com um cenário em que uma organização terrorista que trouxe o pior desastre renasça. Não faremos parte disso de jeito nenhum”.
