Chaim Goldberg/Flash90 / Israel National News / Reprodução

Um alto funcionário palestino informou à emissora al-Arabiya que a organização terrorista Hamas insiste na libertação de seis dos mais proeminentes terroristas detidos em prisões israelenses, como condição para soltar os reféns ainda mantidos pelo grupo.

Antes do início das negociações entre Israel e Hamas em Sharm El-Sheikh, no Egito, o funcionário detalhou a lista exigida: Marwan Barghouti, fundador das Brigadas al-Aqsa do Fatah; Ahmad Sa’adat, líder da Frente Popular para a Libertação da Palestina (PFLP), responsável pelo assassinato do ministro israelense Rehavam Ze’evi; Hassan Salameh, operativo do Hamas por trás de vários atentados suicidas em Israel; Ibrahim Hamad, um alto operativo do Hamas que gerenciava uma rede de terror; e Abdullah Barghouti e Abbas al-Said, terroristas seniores do Hamas de Ramallah e Tulkarm, responsáveis por enviar bombistas suicidas.

O funcionário também afirmou que o Hamas vai exigir a entrada de 400 caminhões de ajuda humanitária na Faixa de Gaza todos os dias, além de facilitar a passagem de residentes do sul para o norte da Faixa de Gaza.

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De acordo com o Israel National News, uma fonte palestina relatou ao jornal al-Khaber, na Argélia, que uma carta enviada por Hassan Salameh ao líder do Hamas em Gaza, Yahya Sinwar, influenciou a decisão de atacar Israel.

Conforme o relato, Salameh, de dentro da prisão, contatou seu amigo de longa data Sinwar e expressou insatisfação com a estratégia do Hamas de pressionar por meio dos corpos de soldados em seu poder, que não resultou na libertação de prisioneiros de segurança.

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