Em Washington, nos EUA, o segundo aniversário do ataque de 7 de outubro do Hamas contra Israel coincidiu com o primeiro dia de Sucot, feriado judaico de sete dias em que os judeus constroem cabanas ao ar livre para comemorar a data.
Para marcar essa dupla observância, o Fórum das Famílias de Reféns e Desaparecidos organizou na terça-feira, 7 de outubro de 2025, um evento chamado “Sukkah da Esperança” no Kennedy Center. A estrutura da Sukkah ficará montada na terça e na quarta-feira para eventos que lembram a tragédia, e a exposição “EDUT: O Testemunho Visual de 7 de Outubro” permanecerá aberta no local até o final do mês, conforme comunicado à imprensa.
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Nós lembramos os inocentes frequentadores de concertos que foram violentamente assassinados pelo Hamas”, afirmou o presidente do Kennedy Center, Richard Grenell, em declaração. “E lembramos as famílias que ainda aguardam o retorno de seus entes queridos.
O evento de terça-feira ocorre em meio a um otimismo cauteloso sobre um acordo para interromper os combates entre Israel e o Hamas, que poderia incluir a libertação dos 48 reféns restantes. Vinte desses reféns são presumidos ainda vivos, de acordo com as Nações Unidas, enquanto defensores continuam exigindo a oportunidade de um enterro adequado para os reféns falecidos.
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Precisamos que os reféns sejam libertados para que possamos seguir em frente”, disse o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, no evento, que ele e a fundação de sua esposa ajudaram a liderar.
Sobreviventes do ataque de 7 de outubro de 2023, incluindo o refém libertado Keith Siegel, relataram como os captores exerceram “poder absoluto” sobre suas vidas e contaram que ele foi “faminto, privado de água, espancado” e enfrentou condições de vida horríveis.
De acordo com o Daily Wire, o presidente dos EUA, Donald Trump, tem pressionado por um possível acordo para encerrar a guerra, afirmando em uma postagem no Truth Social no domingo, 5 de outubro de 2025, que medidas estão sendo tomadas para “libertar os reféns, encerrar a Guerra em Gaza, mas, mais importante, finalmente alcançar a tão buscada PAZ no Oriente Médio”.
Especificamente, Trump mencionou que houve conversas “com o Hamas” e com diferentes países, incluindo aqueles do mundo árabe e muçulmano.
As equipes técnicas se reunirão novamente na segunda-feira, no Egito, para trabalhar e esclarecer os detalhes finais. Fui informado de que a primeira fase deve ser concluída esta semana, e peço a todos que AJAM RÁPIDO. Continuarei monitorando esse conflito centenário. O TEMPO É ESSENCIAL OU, UM DERRAMAMENTO DE SANGUE MASSIVO SE SEGUIRÁ — ALGO QUE NINGUÉM QUER VER!”, escreveu o presidente.
O potencial acordo de paz está trazendo atenção renovada dos americanos para o tema, o que Yotam Cohen, irmão do refém Nimrod Cohen, diz que as pessoas estão esperando.
Em primeiro lugar, acho que o mais importante agora é que os israelenses querem que essa guerra termine”, disse Cohen ao Daily Wire em uma coletiva de imprensa após o evento.
Cohen acrescentou que a maioria dos israelenses “quer que esse derramamento de sangue termine”.
Para os reféns, para os soldados israelenses, para o povo de Israel, e também para as pessoas que pensam do outro lado, na paz no Oriente Médio, e os palestinos que estão sofrendo. E viemos aqui não como políticos, não para promover alguma grande ideia, mas para lutar pela vida, para salvar vidas, para lutar pela humanidade”, acrescentou Cohen.
Nossos entes queridos sofreram naquele dia e são vítimas do 7 de outubro. E viemos aqui para parar esse ciclo de violência e para quem quer ver o que o povo de Israel realmente quer.
