Reuters/DPA/Picture Alliance / Israel National News / Reprodução

A Alemanha deve suspender o embargo de armas imposto a Israel, logo após o acordo de cessar-fogo com o Hamas, conforme relatório divulgado na noite de quinta-feira, 09 de outubro de 2025.

O jornalista Amit Segal, do Canal 12 News de Israel, informou sobre essa expectativa de mudança na política alemã.

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De acordo com o relatório, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa’ar, conversou na quinta-feira com sua contraparte alemã e solicitou a remoção das restrições sobre exportações de armas para Israel.

Em agosto, o chanceler alemão Friedrich Merz anunciou que Berlim não aprovaria a transferência de equipamentos militares para Israel, incluindo armas que poderiam ser usadas na guerra em Gaza.

No comunicado que anunciou a medida, Merz expressou grande preocupação com o sofrimento da população na Faixa de Gaza. Ele também exigiu que Israel não tomasse medidas para anexar a Judeia e Samaria.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, conversou com Merz após o anúncio do embargo e manifestou sua decepção com a decisão.

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“Em vez de apoiar a guerra justa de Israel contra o Hamas, que realizou o ataque mais horrível contra o povo judeu desde o Holocausto, a Alemanha está recompensando o terrorismo do Hamas ao embargar armas para Israel”, afirmou um comunicado do gabinete do primeiro-ministro.

“O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que o objetivo de Israel não é tomar Gaza, mas libertar Gaza do Hamas e permitir que um governo pacífico seja estabelecido lá”, acrescentou o comunicado.

A decisão de Merz também provocou fortes críticas dentro de seu próprio bloco político.

A União Social Cristã (CSU), o ramo bávaro da União Democrata Cristã de Merz, afirmou que não foi consultada antes do anúncio e questionou a mudança de política.

O parlamentar da CSU Stephan Pilsinger alertou que a decisão poderia ter consequências para a própria segurança da Alemanha. “Atualmente, sentimos que beneficiamos mais de Israel em termos de política de segurança do que Israel beneficia de nós”, disse ele ao jornal Augsburger Allgemeine.

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