A rede NBC News dos EUA realizou cortes de 7% em sua força de trabalho, preparando-se para a separação da rede irmã MSNBC, que passará a se chamar apenas “MSNOW”.
De acordo com informações de Daily Wire, as demissões afetaram mais duramente as equipes dedicadas à cobertura de questões envolvendo grupos negros, asiático-americanos, latinos e LGBTQ+. Cerca de 150 funcionários foram demitidos.
Como relatado, as seções verticais que tratam desses temas — NBC BLK, NBC Asian America, NBC Latino e NBC OUT — continuarão existindo, e novas reportagens ainda serão produzidas e publicadas. No entanto, a cobertura será distribuída por toda a redação, em vez de ser gerenciada por equipes específicas para esses assuntos.
Os cortes representam aproximadamente 7% dos 2.000 funcionários na redação da NBC News, e cerca de 2% da empresa maior, que inclui várias estações locais de propriedade direta da NBC, além da Telemundo. Um relato da Variety indicou que os cortes podem resultar apenas em mudanças de papéis, já que os demitidos terão a opção de se candidatar a mais de 100 vagas abertas em toda a divisão de notícias.
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A separação iminente da NBC também verá sua controladora, a Comcast, desmembrando outras redes da divisão principal de notícias — redes como CNBC e USA Network passarão a fazer parte da mesma marca, chamada Versant.
Outros relatos sugerem que um destino similar — com uma rodada pesada de demissões — pode estar próximo para a CBS News dos EUA.
O Washington Free Beacon relatou durante o verão que, independentemente de a CNN enfrentar mais demissões em breve, é provável que algumas das personalidades mais bem pagas da rede sofram cortes salariais no futuro. Entre os mencionados com mais frequência estão Anderson Cooper (US$ 18 milhões anuais), Jake Tapper (US$ 7,5 milhões anuais) e vários outros. Gayle King, que ganha entre US$ 13 e 15 milhões anuais na CBS, também foi citada como alguém que pode ver seu salário reduzido.
