IDF spokesperson / Israel National News / Reprodução

O coronel da reserva Lior Lotan, ex-enviado especial para reféns e desaparecidos no gabinete do primeiro-ministro de Israel, afirmou que, enquanto o Hamas não estiver sob pressão, o grupo continuará a fazer jogos em vez de cumprir os termos do acordo de troca de prisioneiros.

Em uma entrevista à rádio 103FM, Lotan analisou o acordo e a falta de dissuasão, na visão do Hamas, contra Israel.

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“Os reféns são ativos para o Hamas, e no Islã, não se desiste de ativos exceto sob força. Quando não há pressão sobre eles, eles fazem o que estão acostumados”, explicou Lotan.

“Esse acordo é falho”, disse Lotan à 103FM. “Israel não definiu seus termos; aceitou e teve que manobrar, mas é bom que Israel tenha entrado nesse processo. O que devemos fazer agora, quando o Hamas explora o espaço dado a eles no acordo? Primeiro, precisamos acender as luzes. Qualquer preço que paguemos hoje é menor do que o que pagaremos no futuro.”

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“A guerra não acabou”, acrescentou ele, enfatizando que Israel tem “alavancas para pressionar” o grupo terrorista.

De acordo com o Israel National News, sobre a possibilidade de Israel retornar aos combates se as violações continuarem, Lotan explicou: “Qualquer um que viva em Gaza sabe a diferença entre as declarações e os veículos blindados. Eles se acostumaram à situação do ‘menino que gritou lobo’. Eles entendem a geoestratégia”, destacou.

Lotan também observou que as declarações feitas por altos funcionários israelenses não convencem os líderes do Hamas.

“O Hamas em Gaza não pode perder muito mais; eles estão fazendo sua própria avaliação da situação”, esclareceu ele.

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